A chuva não foi suficiente para impedir a presença de professores, diretores, estudantes e profissionais da segurança pública na última quinta-feira (30) para debaterem em audiência pública o aumento da violência nas escolas. A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP) – maior sindicato da América Latina – Maria Izabel Azevedo Noronha esteve presente e trouxe dados alarmantes referentes ao avanço da violência. Ela mostrou que as escolas centrais têm registrado índices semelhantes às escolas periféricas.
O vereador Jorge Cardoso (PSD) – um dos responsáveis pela realização da audiência – lamentou que a Diretoria de Ensino não retornou aos telefonemas realizados e muito menos enviou um representante para discutir o tema.
Já Paulo Bola (PMDB) também se posicionou sobre o descaso da Diretoria de Ensino em não enviar um representante e disse que já acompanhou o descaso do órgão para com os professores. O vereador Nasser (Rede) aproveitou para falar que tem um projeto de lei sobre violência nas escolas tramitando na casa legislativa e que já fez ações junto à Diretoria de Ensino para que voltem com os professores mediadores.
Rogério Mazzonetto (PDT) perguntou a posição da presidenta Bebel referente à Escola Sem partido. Ela respondeu que defende uma escola plural e que a ideia da escola sem partido é um retrocesso e uma farsa. A democrata Sebastiana Tavares fez coro à presidenta: “Jamais passará nessa casa o projeto Escola Sem Partido”.
Para discutir o papel da segurança estiveram presentes o delegado José Eduardo Vasconcelos, o capitão da PM Flávio de Mira Darbo e o comandante da GCM André Rosa. O público também participou por meio de relatos de caso, observações e perguntas à mesa de autoridades. Também acompanhou a audiência o secretário da SEMEB Rodolfo Rodrigues que disse que as escolas municipais já sentem o reflexo da violência.
Uma das participantes da audiência relatou que sua filha foi agredida dentro da escola por uma mãe de aluna e que a direção assistiu à cena e não a defendeu. Inconformada ela perguntou aos presentes se eles estariam prontos para um dia buscarem os corpos de seus filhos em uma escola.
Ao fim da audiência, Cardoso comprometeu-se a enviar uma moção de apoio para que voltem os professores mediadores na sala de aula, além da realização de novas reuniões para debater o tema. O vereador também assina um projeto de lei junto com outros colegas que versa sobre violência nas escolas municipais.
Publicado em: 01 de dezembro de 2017
Cadastre-se e receba notícias em seu email
Categoria: Notícias da Câmara
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
Em sessão extraordinária ocorrida na tarde desta sexta-feira (5), os vereadores de Bebedouro aprovaram – por unanimidade – dois projetos de lei do prefeito Lucas Seren que alteram o programa de bol...
O projeto de decreto legislativo nº 21/2025, apresentado pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Bebedouro, que buscava aprovar as contas do exercício de 2019 da gestão do então prefeito...
O professor Luciano Rebelatto (União Brasil), 53 anos, tomou posse nesta sexta-feira (5) como vereador de Bebedouro. Primeiro suplente da legenda nas eleições municipais de 2024, ele ocupa a cadeir...
Marcada para esta sexta-feira (5), às 15h45, a sessão extra que avaliará dois projetos que trazem benefícios diretos aos estudantes da Faculdade Municipal de Bebedouro. O projeto de lei 67/2025 g...
Convidado pelo prefeito Lucas Seren para assumir a chefia de Gabinete na Prefeitura, o vereador Jorge Cardoso (União Brasil), a partir desta terça-feira (2), se licencia da Câmara após dois mandato...
Numa sessão ocorrida exclusivamente para a discussão e votação da peça orçamentária para o próximo ano, os vereadores de Bebedouro aprovaram nesta segunda-feira, 1º de dezembro, o Orçamento do mu...