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Sensei renuncia ao mandato de vereador; João Villela assumirá




Alegando problemas pessoais, o professor de educação física Valdeci Ramos de Castro (DEM), o Sensei, entregou – oficialmente - à Mesa Diretora da Câmara, nesta segunda-feira (10), logo após sua participação na 30ª sessão ordinária do ano, carta de renúncia ao seu mandato de vereador. 

Após ter ficado na primeira suplência nas eleições de 2012, Sensei assumiu a cadeira deixada por Lucas Seren (DEM), o qual se afastou do Poder Legislativo para assumir o cargo de diretor do Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico ainda na primeira metade do mandato. 

No lugar de Sensei tomará posse – já na próxima segunda-feira (17) – o segundo suplente João Batista Giglio Villela, que é professor de história e gestor da Sala de Leitura que funciona na Escola Estadual José Francisco Paschoal, na zona sul da cidade. Nas eleições de 2012, Villela obteve 544 votos, contudo em 2016 decidiu não se candidatar. João Villela traz em seu currículo quatro passagens pelo Poder Legislativo, pois esteve no cargo de 1983 a 2000. 

Em tom de despedida, na tribuna da Câmara, na noite desta segunda-feira, Sensei abriu seu discurso afirmando que nesta vida nada é permanente. Ele afirmou nunca ter tido adversários dentro da Câmara e confessou ainda jamais ter tido acesso às pautas das sessões. “Eu nunca peguei uma pauta para saber o que tinha dentro”, disse. 

Numa espécie de balanço de sua atuação no Poder Legislativo, que teve início em 2009, afirmou jamais ter tido dificuldades para trabalhar na Câmara. Ao comentar condenação jurídica por supostamente ter utilizado o trabalho de um engenheiro da Prefeitura na elaboração de uma planta de imóvel particular, Sensei rebateu: “Fui condenado por uma planta que nem fiz”, garantiu. “Já viu alguém ser condenado por um negócio que ele tentou fazer, mas não fez?”, indagou. 

Entretanto fez um mea-culpa. “Tenho a plena consciência de que realmente a falha foi minha, e eu vou – a partir deste momento – me afastar desta Casa porque não tenho mais paciência.” 

Ao finalizar, registrou seu amor por Bebedouro afirmando que não conseguirá retribuir tudo o que a cidade fez por ele desde que chegou por aqui em meados de fevereiro de 1990. Ele pediu aos colegas que tenham um carinho especial para com a cidade e desejou boa sorte a todos.


Publicado em: 11 de outubro de 2016

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Categoria: Notícias da Câmara

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