Pressionado pela Câmara Municipal de Bebedouro e por representantes dos Conselhos da Cidade, do Meio Ambiente (Condema), por jornalistas e pelo próprio vice-prefeito João Gustavo Spido, o prefeito João Batista Bianchini (PTB) decidiu excluir do projeto de lei complementar nº 9 o artigo que viabilizaria a construção de casas populares no Distrito Industrial V, sob o risco de vir a prejudicar os planos de investimento na área de 17,5 alqueires por parte da Cosan.
Considerado um dos maiores grupos privados do Brasil, com negócios nas áreas de energia, alimentos, logística e gestão de propriedades agrícolas, a Cosan está realizando estudos para instalar um terminal de cargas na área do Distrito Industria V, desapropriada pela Prefeitura de Bebedouro no início de 2009 ao custo de R$ 1,8 milhão.
A desistência do prefeito João Batista Bianchini quanto à construção de casas em parte do Distrito Industrial foi anunciada ontem (4), à noite, durante uma audiência pública promovida pela Câmara Municipal de Bebedouro, para a discussão de alterações ao Plano Diretor de Bebedouro. O comunicado foi feito pelo próprio prefeito por telefone – já que estaria em viagem a Brasília - à advogada Cristiane Mendes Aguiar, que representou o Departamento Municipal de Planejamento no evento e fez a apresentação das alterações que estavam sendo propostas ao Plano Diretor.
De acordo com o telefonema, nos próximos dias o prefeito deverá enviar uma mensagem à Câmara pedindo a exclusão do artigo que permite a construção de casas na área do distrito industrial para que os vereadores possam colocar em votação o projeto de lei complementar nº 9 com as demais alterações ao Plano Diretor. A expectativa é de que o projeto seja votado ainda nesta segunda-feira (8), durante sessão ordinária, na Câmara.
Além desta decisão, o prefeito também deve avaliar uma proposta de retirada do pedido de urgência para votação do projeto a fim de que todas as alterações sugeridas ao texto do Plano Diretor também possam ser debatidas na Conferência das Cidades. O presidente da Câmara, vereador Carlos Renato Serotine (PV), o Tota, antecipou sua intenção em derrubar a urgência do projeto, caso não haja uma manifestação formal do chefe do Executivo. Os estudos sobre a viabilidade do investimento da Cosan devem durar, no máximo, seis meses.
Publicado em: 05 de agosto de 2011
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Categoria: Notícias da Câmara
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