Leia, na íntegra, a indicação enviada à Prefeitura nesta semana:
“Indico ao Prefeito João Batista Bianchini, nos termos regimentais, que tome providências para coibir a frequência de incêndios, aparentemente originados por ações criminosas, que ocorrem em áreas de mata nativa da região norte da cidade, nas proximidades de onde vêm sendo construídas casas do Programa Minha Casa Minha Vida, no Residencial Pedro Paschoal.
A mata nativa em questão, onde, aliás, existem duas nascentes de águas que afluem para o Córrego Bebedouro da Cachoeira, já na região em que se instalará o Distrito Industrial V e próxima das casas populares em construção, vem sendo alvo de incêndios aparentemente provocados. A última ocorrência se deu no fim de semana em que se iniciou o mês de agosto, quando mais da metade da mata foi destruída. Um desrespeito com a natureza, que levará décadas para se recuperar e cujo custo é alto para toda comunidade.
A situação é alarmante e preocupa sobremaneira os moradores daquela região, pois, além do prejuízo ambiental, todos têm ideia do que significam áreas devastadas e mal cuidadas, que tendem a favorecer o uso inapropriado e a proliferação de insetos.
Com a instalação do Distrito Industrial V e a construção de mais de 500 casas populares, a região norte passa a ter especial destaque no crescimento e desenvolvimento econômico da cidade, por isso, a razão para que a Administração se atente para as riquezas naturais que ainda possui, não permitindo, por meio de fiscalizações mais frequentes, agressões ao meio ambiente.
Para tanto, o município conta com o Departamento Municipal de Meio Ambiente, Polícia Florestal, Guarda Civil Municipal e com a simpatia da população em relação à causa, que deve ser orientada das formas como deve participar dessa luta de preservação da natureza. Tais medidas são intrínsecas de um governo ligado ao Partido Verde, que tem o compromisso com a preservação do meio ambiente como sua principal bandeira.
Desconheço se a propriedade da área de mata nativa em questão pertence ao poder público, municipal ou estadual, ou mesmo é de particular, mas é certo que constitui o limite territorial de Bebedouro e temos a obrigação de protegê-la.
Diante do exposto, peço que seja feito um trabalho que permita o direcionamento de ações, por parte da Administração Municipal, objetivando a solução do grave problema apontado.”
Publicado em: 27 de agosto de 2010
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Categoria: Notícias da Câmara
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