Números divulgados pela direção do Departamento Financeiro da Prefeitura de Bebedouro em audiência pública ocorrida na manhã desta segunda-feira (28), na Câmara, revelam que a arrecadação do município de janeiro até agora registrou um empate técnico se comparada com o mesmo período do ano passado. Enquanto nos oito primeiros meses de 2008 a Prefeitura havia arrecadado R$ 74,9 milhões, neste ano, até o final do mês de agosto, foram arrecadados R$ 75,3 mi, mas segundo o diretor Josué Marcondes de Oliveira não há nada para se comemorar.
Segundo ele, a inflação registrada no período, forçada principalmente pelas altas da energia elétrica, combustíveis e a demanda cada vez mais crescente pelos serviços públicos, fizeram com que os recursos – na prática – comprovassem uma perda. Josué destacou o quadro estável vivido pelo Sasemb, pelo Saaeb e pelo Imesb, que repactuou suas dívidas e vem cumprindo os seus compromissos, contudo chamou a atenção para o quadro fiscal da Prefeitura, onde a frequente queda na arrecadação tem forçado o município a anunciar cortes nos gastos.
O diretor, que esteve acompanhado pelo subdiretor do seu departamento, Edson Gazotti, se dizendo realista, afirmou que de um orçamento previsto para R$ 119 milhões para este ano, a arrecadação não deverá ultrapassar R$ 102 milhões. Em 2008 foram arrecadados R$ 113,5 milhões. Da audiência pública desta segunda-feira participaram o presidente da Câmara, José Baptista de Carvalho Neto (PDT), o Chanel, e os vereadores Carlinhos Pica-Pau (PV), Sensei (DEM), Sebastiana Camargo (DEM), Mestre Rodrigo da Silva (PDT) e Antonio Sampaio (PTC).
Para eles, é preciso que os recursos arrecadados, através de impostos, taxas e transferências governamentais, sejam melhor aplicados. O vereador Sensei disse ver com muita preocupação o quadro financeiro apresentado. Segundo ele, houve falha na aplicação dos recursos nestes dois quadrimestres de 2009. Para Chanel, faltou zelo pela coisa pública. “Faltou manejo”, disse o presidente, segundo quem não se pode atribuir as dificuldades financeiras às dívidas herdadas porque em todo início de administração há dívidas que devem ser assumidas pelo novo mandatário.
Ao final da audiência, Josué Marcondes disse ainda que não há condições de se afirmar, no momento, se a Prefeitura terá condições de efetuar o pagamento do 13º salário do funcionalismo no final do ano e que os pagamentos de fornecedores está atrasando quase 30 dias.
Publicado em: 29 de setembro de 2009
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Categoria: Notícias da Câmara
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