Em cumprimento ao Decreto Legislativo nº 467, de 26 de outubro de 2015, de autoria do vereador Nasser José Delgado Abdallah (Rede Sustentabilidade), o Engenheiro Nasser, e subscrito por Sebastiana Tavares (DEM), Beto Mazzeu (DEM), Fernando Piffer (PSDB), Paulo Bola (PMDB), Mirim Zola (PPS) e Silvio Delfino (PMDB), a Câmara Municipal de Bebedouro promove sessão solene nesta quinta-feira (28), às 20 horas, para a entrega do título de cidadania bebedourense ao ex-treinador da Associação Atlética Internacional (AAI), Olímpio Batista Ferreira Júnior, o técnico Pinho.
De acordo com o vereador Nasser, a homenagem coroa uma campanha vitoriosa, através da qual a Internacional voltou a ser uma das grandes paixões do bebedourense e a promover positivamente Bebedouro em todo o País.
Filho de Olímpio Batista Ferreira e de Raquel Mendonça Ferreira, Pinho nasceu no dia 10 de março de 1945, na cidade de Ibirá, Estado de São Paulo. É casado com Célia Gomes Ferreira, professora aposentada, e tem dois filhos: Érica Maria Ferreira Dinardi e André Luís Ferreira.
Iniciou sua carreira de futebol como centroavante no ano de 1966 em Bebedouro, na Associação Atlética Internacional. A sua relação com a cidade começou justamente neste ano, e diga-se de passagem, muito bem. Foi em Bebedouro onde conheceu sua esposa Célia, antevendo que os laços com o município jamais teriam fim.
Com apenas duas temporadas defendendo as cores do Lobo Vermelho dentro do campo, Pinho caiu nas graças de outros clubes e foi negociado junto ao Andradina, outro time de destaque no cenário paulista daquela década. Seu futebol já fazia admiradores.
Nos 15eze anos seguintes, trabalhou e defendeu vários times no Estado de São Paulo, como Juventus e São Bento de Sorocaba, onde foi artilheiro do time. Em 1979, era jogador do Novorizontino, da cidade de Novo Horizonte, onde encerrou sua carreira nessa profissão.
Mas o futebol ainda reservava muitas alegrias àquele homem humilde, que – por outro lado - demonstrava uma liderança muito grande entre seus companheiros. De jogador, passou a ser o treinador do mesmo Novorizontino onde encerrou sua carreira profissional, e tinha início, ali, uma nova fase em sua vida: a de treinador. Daí, Pinho nunca mais parou.
Como é cada vez mais verdadeiro o ditado de que “o bom filho a casa torna”, três anos depois, lá estava ele de volta à cidade de Bebedouro, onde tudo começou. Pinho chegava para comandar a Associação Atlética Internacional. Uma derrota para o Clube Atlético Taquaritinga na final ocorrida naquele ano em Ribeirão Preto nem de longe tirou o brilho do seu trabalho e o desejo de crescer como treinador.
Em 1993, também à frente do Lobo Vermelho, Pinho – enfim – comanda um verdadeiro esquadrão vermelho em Bebedouro. O time conquistou o acesso à Série A3. No ano seguinte, o sucesso se repetia.
Nestes 36 anos como Técnico de Futebol, Pinho trabalhou nas cinco regiões do Brasil, um dos poucos no Brasil a atingir esta marca, totalizando mais de 60 times, onde conquistou vários títulos e acessos, tendo atuado durante 4 anos no Mirassol Futebol Clube, disputando o Campeonato Paulista de Futebol da 1ª Divisão, como Gerente Técnico de Futebol.
Na avaliação de Nasser, o título que será concedido pela Câmara de Bebedouro representa não só a gratidão dos bebedourenses em relação ao técnico Pinho, mas também o orgulho de toda a cidade. “Nesta carreira profissional vitoriosa, só estava faltando este título: o título de Cidadão Bebedourense”, concluiu Nasser.
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