Publicado por: Miguel Quessada
A Câmara sediou a audiência pública referente à prestação de contas do último quadrimestre da Saúde. De acordo com a responsável pela pasta, a diretora de administração hospitalar, Ana Paula Tilelli Marques Catunda, o número de atendimento na UPA não reduziu mesmo com a ampliação do atendimento das Unidades de Saúde. Catunda explica que isso se deve ao fato do aumento das viroses e casos de Covid. Mas garantiu que o número de atendimento na saúde básica também aumentou. A informação veio após questionamento do vereador Vagner Castro (PP).
A vereadora Ivanete (PSD) pontuou a falta de medicamentos na farmácia e a recusa de alguns exames devido a uma economia. Foi garantido que não existe economia nos exames, mas reconhecida a falta de alguns medicamentos. Já o vereador Otávio Manzi (PL) questionou a falta de transporte dos moradores dos distritos e sobre a ampliação do horário em demais unidades básicas de saúde. Foi reconhecido o problema e explicado que às vezes disponibiliza algum outro transporte que não seja ambulância para buscar esses pacientes e que até o fim do ano a previsão é que mais duas UBS façam atendimento noturno.
Já o vereador Jorge Cardoso (União) pediu explicação sobre a emenda impositiva que a Câmara disponibilizou para Saúde. O diretor de Saúde, Everton Zem, agradeceu a emenda e disse que foi usada para o gerador que já socorreu o hospital em mais de seis horas sem energia. O vereador Paulo Bola (MDB) também questionou a falta de medicamentos, principalmente o de alto custo. A justificativa é que esse medicamento vem do Estado.
O vereador Leo Munhoz (Podemos) reclamou da manutenção do hospital como a falta de luz e pintura. A ele foi respondido que vem recurso de custeio para isso e que fará um telhado para depois pintar, devido à infiltração que ocorre.
Representando o vereador Gandini (PT), a assessoria questionou se a Saúde apoia o Carnaval devido à alta de casos de COVID, mas a responsável disse que apesar dos 258 casos de COVID dentro do tamanho de Bebedouro, não é considerado alarmante ainda que impacte nos atendimentos e que o número de casos está dentro do universo aceitvável. A ex-vereadora e ex-secretária de Saúde, Elisabete Sichieri Bezerra teceu críticas à condução da audiência já que não foram discutidos os números do quadrimestre e sim problemas relacionados à Saúde, além de cobrar uma melhor apresentação para próxima vez.
O ex-vereador Carlos Orpham elogiou o atendimento da UPA, mas também reclamou da falta de medicamentos, exibindo uma lista de remédios que as pessoas pedem e não encontram no hospital. Por fim, o jornalista Miguel Quessada, questionou qual a nomenclatura do cargo ocupado pela responsável da Saúde, já que desde a metade do ano passado, o portal de Transparência traz Diretora de Administração Hospitalar e não mais secretária. Ela disse que agora é diretora, mas com poderes de Secretária.
A audiência completa pode ser vista no canal oficial da Câmara no You Tube: Web TV Câmara Bebedouro.
#PraTodosVerem: imagem da mesa da Câmara com seis integrantes, sendo uma mulher e cinco homens. Ao fundo o painel do Legislativo.
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