Durante audiência pública ocorrida nesta quinta-feira, no Plenário Arnaldo de Rosis Garrido, a secretária municipal de Educação de Bebedouro, Angélica Lainetti Massaro, afirmou que o pagamento do novo piso nacional aos profissionais da Educação Básica está entre as prioridades do Governo Municipal para os próximos meses.

A Prefeitura já deu início ao pagamento, mas – segundo a secretária - ainda encontra dificuldades financeiras para honrar com todo o percentual de reajuste anunciado pelo Governo Federal à categoria. “Nós não vamos deixar de pagar o piso, mas esperamos que compreendam o momento (difícil) pelo qual estamos passando.”

 

Números divulgados pela representante dos professores na audiência, Rosângela Toledo, mostraram que, no ano passado, a Secretaria de Educação havia conseguido igualar o piso da categoria ao nacional, mas que – lamentavelmente – passados oito meses de 2023 – ainda não atendeu aos anseios dos professores pela manutenção.

 

Sob protestos, o integrante do Departamento Financeiro da Prefeitura, Marcelo Ramos, argumentou que não há sobras de recursos do Fundeb, o que poderia ser uma alternativa, contudo os recursos já estão sendo utilizados na folha de pagamento.

 

A informação foi confirmada pelo diretor financeiro da Prefeitura, José Luiz de Souza, acrescentando que a queda na arrecadação de Bebedouro tem sido determinante no atraso do pagamento do novo piso. Para ele, o Fundeb foi atingido e as projeções são desanimadoras.

 

Os professores, que lotaram a Câmara Municipal nesta quinta-feira para se manifestarem, acreditam que faltam planejamento e gestão à Prefeitura. A categoria recebeu o apoio dos vereadores Chanel (SD), Dra. Ivanete Xavier (PSDB) e Tchelão (PDT) durante a audiência, que foi presidida por Paulo Aurélio Bianchini (SD). Os vereadores Rogério Mazzonetto (UB), Jorge Cardoso (UB) e Mariângela Mussolini (MDB) também participaram.

 

Dr. Vagner Castro (PSB), João Vitor Alves Martins (Cidadania) e Gilberto Viana (MDB) participaram remotamente.