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20 de agosto de 2020

Mariângela lamenta fato de aborto incomodar mais do que o estupro e a pedofilia


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Ao manifestar a sua tristeza em relação ao estupro de uma menina de 10 anos, no Estado do Espírito Santo, pelo próprio tio, o que acabou culminando com a sua gravidez, a vereadora Mariângela Ferraz Mussolini (MDB) condenou o fato dos brasileiros, levados também pela força da mídia, se preocuparem mais com a realização ou não de um aborto do que com a série de abusos que a menina vinha sofrendo desde os seus seis anos de idade. 

Para Mariângela, até parece que a vítima passou desta condição para ser a culpada de uma história “nojenta”. A vereadora, que entende a legalidade do aborto neste caso, ressaltou que o inferno começou a ser conhecido pela menina há quatro anos e, infelizmente, não se tem visto nada para tirá-la desta situação sem tanto sofrimento. 

Números divulgados mostram que por dia – no Brasil – são registrados seis abortos envolvendo meninas de 10 a 14 anos vítimas de estupro. A vereadora defende políticas públicas mais efetivas em cada canto do País para combater a exploração sexual infantil a começar por Bebedouro. 

Ao concluir, a vereadora acrescentou que ao se combater a pedofilia e a exploração de crianças e adolescentes, não há que se falar em aborto, portanto, é preciso combater o problema na raiz.



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