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28 de maio de 2020

Jorge fala da importância da participação política para escolher os candidatos


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Em uma longa reflexão na última sessão, o vereador Jorge Cardoso (DEM) disse que ponderou muito quando decidiu concorrer a um cargo público. Ao tomar a decisão, ele sairia da vida privada para pública e essa decisão passa pela cabeça de todos aqueles que querem se candidatar. “Depois de pensar cheguei a seguinte conclusão: não é possível viver na cidade que eu escolhi sem participar da vida pública porque através da vida pública, a gente muda a vida das pessoas”.

O vereador lamentou que muitos políticos estão presos aos discursos eleitoreiros e estão mais preocupados em projetar a carreira política do que com a vida das pessoas. Disse também que já ouviu dentro do parlamento que a vida de um animal vale muito mais que a vida de um ser humano, o que para ele é algo ultrajante já que os nazistas consideravam os animais mais importantes que os judeus. “ Se alguém teve coragem de proferir tal frase em um espaço público, imagine o que falaria no privado”.

Jorge se mostrou preocupado uma vez ao conversar com um pré-candidato a prefeito e ter ouvido dele que a preocupação era ganhar a eleição e que só depois pensaria na demanda da população. “Como apoiar alguém com essa mentalidade, como apoiar alguém que está disposto a ganhar a qualquer custo e governar a qualquer custo, como apoiar um aglutinado de partidos que governa em troca de cargos. Posso ser ingênuo, mas entrei na política para extinguir as práticas erradas. Não concordo com esse tipo de postura, não tem a minha confiança e não acredito que seja o melhor para cidade.

O vereador também cobrou a participação política da sociedade. “Se você se considera bom e tem algo a contribuir com a sociedade, participe das decisões políticas, exerça sua cidadania. Não falo apenas da política institucional. Você precisa sim de alguma forma contribuir com essa cidade, pode ajudar a mudar a história da sua família, da sua cidade.  Fique atento às estratégias dos candidatos, perceba que alguns deles não estão preocupados em apresentar projetos para os problemas das pessoas, não estão dispostos a estudar políticas públicas para solucionar as demandas”.



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