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20 de novembro de 2019

Orçamento é discutido em audiência na Câmara


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Presidida pela vice-presidente da casa legislativa, Mariangela Mussolini (MDB), aconteceu a audiência pública para discutir o orçamento para o ano de 2020, em que a previsão orçamentária é menor que a de 2019. Após explanação do controller da prefeitura, Luís Nogueira, os vereadores aproveitaram para tirar dúvidas.

O vereador Jorge Cardoso (PSD) se mostrou preocupado com o orçamento da Saúde que diminuiu em relação ao ano anterior, entretanto, o controller explicou que isso é normal e que é apenas uma projeção e que a Saúde gasta bem mais do que é projetado.

Já Rogério Mazzonetto (PDT) questionou se há garantia para que o campeonato varzeano aconteça. O controller respondeu que não vê impedimento e que levará a solicitação para o diretor de Esportes.

Silvio Delfino (PSDB) se preocupou com a assistência social e com as entidades que trabalham em Bebedouro, mas teve apenas como garantia que os valores serão corrigidos pelo IPCA e de que não há como ampliar o valor.

Nasser (Rede) apontou que com um orçamento ainda menor a expectativa é que a dívida do município que já é alta, fique ainda maior. Ele reclamou também que as emendas impositivas feitas pelos vereadores não são cumpridas pelo Executivo. Nogueira respondeu que às vezes as emendas não atende os critérios estabelecidos. Ele aproveitou para explicar que para 2019 o valor da emenda impositiva será de R$280 mil, sendo que metade deve empregado para ações na Saúde.

O vereador Artur Henrique (DEM) questionou se com a vinda da Cargil, a prefeitura aumentaria a arrecadação. A resposta foi positiva, mas isso só deve ocorrer no ano em 2022.

E por fim o vereador Paulo Bola disse que com um orçamento mais enxuto, os servidores públicos mais uma vez não terão aumento real em seus vencimentos. Ele também criticou a falta de alguns profissionais, principalmente médicos, nos postos de saúde. Nogueira explicou que por conta do limite prudencial a prefeitura não pode fazer concurso para contratação de funcionários.

A palavra foi franqueada aos poucos munícipes que acompanharam os trabalhos, mas ninguém quis fazer uso da palavra. Coube a vereadora Mariangela Mussolini encerrar a audiência.



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