Ao falar na tribuna, na última sessão da Câmara, em 7 de outubro, Chanel abordou o lamentável episódio ocorrido na audiência de prestação de contas da Saúde quando, em vez da responsável pelo setor, a Secretária Municipal Sonia Junqueira prestar os esclarecimentos da sua pasta, foi seu marido quem tomou a frente para dar as explicações, em uma atitude completamente fora de propósito pois nem cargo ele possui na administração municipal.
Chanel contou que assistia à audiência pelo circuito interno de TV, quando ouviu a secretária lamentar a sua ausência do recinto. Disse que imediatamente se fez presente e mais uma vez questionou-a e ao prefeito sobre a majoração de valores da empresa Mahatma Ghandi que presta serviços à UPA de Bebedouro e também atende Barretos com uma diferença de R$500 mil reais por mês mais barato, para atender o dobro de habitantes.
Se referiu à foto publicada pela Gazeta de Bebedouro cuja imagem não deixa dúvidas: Ele esperando pacientemente, a secretária, no celular, lendo as respostas preparadas para ela responder aos questionamentos.
O vereador ainda revelou que Bebedouro paga por fora, exames, alimentação, raio x, medicamentos elevando o orçamento mensal para cerca de R$1milhão e oitocentos mil reais e disse que é preciso providências. “A cidade tem bons profissionais que estão deixando de trabalhar em Bebedouro, pois a incapacidade de gerir da secretaria não estimula a adesão. É preciso esclarecer: tem médicos de outros lugares que vem, para cá, revalidar seus diplomas; outros da Faculdade de Fernandópolis que está sob suspeita e afirmou, isso precisa ser investigado.
Exibindo documentos que demonstram a UPA de Barretos de Porte 2, como a de Bebedouro, desmentiu a afirmação da secretária que afirmou serem contratos diferentes. São iguais, afirmou Chanel, a única diferença é o número de médicos.
Finalmente, o vereador deixou bem claro que nada é pessoal, as críticas são para gestão e disse: A boa vontade e honestidade não são sinônimos de eficiência. Para se administrar algo tão grandioso quanto o sistema de saúde de uma cidade demanda alta capacitação. O profissional precisa ser treinado para enfrentar os desafios, desenvolver soluções, saber lidar com os problemas, criar oportunidades e ter respostas próprias aos questionamentos.
Se culpa há para a secretária que assume uma pasta sem preparo, culpa maior é do seu superior que nomeia, mantém o profissional e não se manifesta sobre isso.
(Colaboração: Lena Santim/Assessoria Chanel)