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29 de agosto de 2019

Chanel disse não ao financiamento, mas apontou alternativas


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Na sessão da Câmara, de 26 de agosto, o vereador José Baptista de Carvalho Neto, o Chanel (SD) foi um dos 6 parlamentares contrários à proposta enviada pelo Prefeito Municipal, que visava à celebração de um financiamento de R$ 4 milhões junto ao Banco do Brasil para a compra de máquinas, veículos novos e equipamentos de informática.

Chanel disse que votou “não” porque existem outras soluções antes de endividar ainda mais o município, e como exemplo, citou que uma delas já foi aprovada pela Câmara- a venda de terrenos da municipalidade. Chamou a atenção para os terrenos de propriedade do município, sem uso, abandonados, com mato alto, sem calçada, dando mau exemplo à população, que é cobrada para conservar seus próprios terrenos. “A Prefeitura não é imobiliária para especular no mercado de imóveis e para que ter os bens, se não sabe usá-los.

O vereador citou os 5 Distritos Industriais – “nenhum tem infraestrutura completa, são exemplos de má gestão e arrecadação”. Deu como exemplo o Distrito Industrial 2 que possui uma taxa de melhoria, aprovada pela Câmara, para ser cobrada dos empresários ali instalados e cujos recursos obtidos seriam aplicados no próprio local. “Ela nunca foi cobrada pelo prefeito. O município não vende espaços, não prestigia e não faz concessões aos empresários que querem investir. Se o Executivo diz ter condições de pagar o financiamento, porque não paga o fornecedor que está, há dois anos, sem receber da Prefeitura”, indagou Chanel.

O vereador manifestou seu descontentamento pelos comentários do Executivo de que a Câmara estava prejudicando a população, ao negar o financiamento. “ A Câmara nunca auxiliou tanto a Prefeitura, como nesta administração. Se tem obra é porque vereador foi buscar recursos. A questão é que a Prefeitura demora ou não faz a obra. Eu mesmo tenho 5 projetos com dinheiro parado no caixa da Prefeitura e as obras não saem”. Chanel ainda citou a gestão da Saúde no município, cujo atendimento é precário e o gasto supera o de cidades maiores que Bebedouro.



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