Em sua fala, na sessão de 20 de maio 2019, o vereador José Baptista de Carvalho Neto (Chanel- SD) disse que devemos esperar o futuro com otimismo e pensando assim para Bebedouro, deu boas-vindas à empresa Cargil que, em breve, se instalará na cidade. Também parabenizou a todos os responsáveis pela volta da empresa a Bebedouro.

“Mesmo esperando um futuro melhor, não se pode esquecer do presente, que está ao nosso alcance, alertou o vereador. E é do presente de Bebedouro que eu vou falar”.

Disse que a Câmara cumpre seu papel, de legislar, fiscalizar, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes, seja obtendo verbas em nível estadual ou federal e cobrando providências do Poder Executivo Municipal, mas que quando a população traz as queixas ao conhecimento dos vereadores, elas são encaminhadas ao Executivo que, mesmo tendo os recursos à disposição, não executa as obras. Isso é tão repetitivo que as queixas acabam virando críticas.

Mais uma vez Chanel citou, segundo ele, a sua pauta permanente, enquanto não resolvida - o fechamento da estrada na Fazenda Santa Irene, vital para a economia da cidade, enfatizando que a Prefeitura até agora não se posicionou de modo a solucionar o impasse. Porém, viu com muita esperança a determinação judicial de audiência de conciliação, em 27 de maio, 2019 às 15h30.

Ele espera que o Executivo Municipal, leve em consideração a população do Jardim São Carlos e União, os 85 fornecedores de cana, as unidades industriais e a economia da cidade e região prejudicados há muito tempo pelo fechamento da estrada e, use a sua liderança para apoiar essa justa causa.

Chanel falou sobre a importância dos Distritos Industriais

Na segunda parte da sua palavra livre, o vereador definiu os distritos industriais como uma engrenagem que impulsiona o setor comercial de vários setores para que apareçam oportunidades de emprego para a população e a Prefeitura aumente a sua arrecadação.

“Exemplo da importância é o fato dos prefeitos do estado do Paraná receberem uma cartilha para esclarecer como são capazes de alavancar a economia das cidades, recomendando. O Distrito Industrial deve ser um lugar totalmente preparado para receber as indústrias. No projeto, deve constar o loteamento de área, calçamento, pavimentação das ruas, iluminação pública, coleta de água da chuva, esgoto, lixo, pontos de ônibus, ruas de acesso para as rodovias, energia elétrica, água, esgoto, telefone, acesso à internet, iluminação pública, enfim, funcionalidades que os empresários valorizam. É essencial a intervenção do Executivo local na provisão de infraestrutura de serviço e meio ambiente, pois distritos podem decair e até desaparecer, se uma boa estrutura não for implantada”.

Chanel contou que, em 2010, iniciou negociação com o Ministério das Cidades para obter recursos no valor de R$7 milhões para asfaltar o Distrito 2. Em 2015, foram liberados R$3 milhões para começar a obra. Logo depois os trabalhos foram interrompidos durante1 ano e meio. O projeto precisou ser readaptado, não foi feito o aditamento da obra na Caixa Econômica, houve perda de prazo e a não apresentação de documentos, por fim, a verba foi devolvida. “Por falta de gestão, perdeu-se benefícios já obtidos.

“Em 2019, uma parte da obra foi concluída. Com esse mínimo procedimento deu para perceber o dinamismo voltando com a satisfação do empresário por seu trecho asfaltado. Para nós, não basta. Queremos ampliar, porém a Prefeitura não cobra, há 3 anos, nem a Contribuição-já estabelecida com as empresas-, para ser reaplicada no local”.

“Hoje, é animador que alguns empresários estejam trabalhando com melhor infraestrutura, obras que levaram 3 anos para serem concluídas e ainda que só em parte. É desanimador, porque não tem continuidade. O que se quer é asfalto básico, não é luxo, é necessidade. Mas, continuaremos cobrando do Executivo”, concluiu Chanel.

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