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03 de abril de 2019

Chanel convoca audiência para discutir reabertura da vicinal da Fazenda Santa Irene


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A reabertura da vicinal que passa pela fazenda Santa Irene vai ser assunto de audiência pública na Câmara Municipal no próximo dia 16 (terça-feira). A proposta é do vereador Chanel (SD) que há meses tem lutado por uma solução entre a fazenda, a prefeitura e os moradores. O vereador defende a reabertura da estrada de apenas 1,5 km para o escoamento da safra de cana-de-açúcar.

Em julho de 2018 a Câmara aprovou o projeto de lei da prefeitura que indenizava a Fundação Abílio Alves Marques – que administra a fazenda Santa Irene – no valor de R$ 220 mil reais pela reabertura da estrada. Já a Fundação recorreu e disse por meio de nota que “a abertura de estrada que cortará ao meio uma das áreas mais nobres da fazenda Santa Irene, que implicará no aumento dos custos de produção e perda de produtividade, com reflexo direto na área social, pois a queda de receita implicará na diminuição dos atendimentos do ambulatório de oncologia, prejudicando a prevenção e o tratamento do câncer”.

Prestes a iniciar uma nova safra, os caminhões não possuem ainda uma rota alternativa para o tráfego que não passe pelo jardim São Carlos. Entretanto, essa rota prejudica os moradores, em especial os que moram na última rua do bairro, a rua Eurico de Medeiros. Os munícipes reclamam que os veículos pesados que passam pelo local causam trepidações, danificam o asfalto, são responsáveis pelas rachaduras das casas, além de ocasionar diversos problemas à saúde devido à poeira. Os moradores temem também algum acidente envolvendo crianças.

Chanel defende que o trajeto alternativo proposto atende aos anseios da população pois elimina o trânsito por área urbana, diminui a distância entre as propriedades rurais e as usinas e o mais importante, não causa qualquer inconveniente à Fundação Abílio Alves Marques. Ele ainda explica que a estrada era usada no passado e a lei proíbe o trânsito desse tipo de caminhões em áreas urbanas.

O vereador repudiou a decisão da fundação em não permitir a abertura de uma passagem já existente e espera que na audiência pública chegue a algum acordo entre a fundação, moradores e produtores de cana, uma vez que os produtores precisam escoar a safra e não podem passar pelo jardim São Carlos.



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