Ao lamentar a inclusão da Câmara de Bebedouro na operação deflagrada pelo Gaeco em 2011 para apurar eventuais irregularidades na aquisição de arquivos deslizantes em mais de 60 cidades do Estado, o vereador Carlos Renato Serotine (SD), o Tota, disse na tarde desta quarta-feira (26) estar sendo duramente injustiçado por não ter tido qualquer participação nos crimes apontados pelo Ministério Público.

 

O pronunciamento de Tota foi dado em entrevista coletiva, no Plenário da Câmara. “Meu nome está sendo relacionado apenas e puramente porque eu era o presidente da Câmara à época dos fatos”, comentou o vereador.

 

Afastando também qualquer suspeita sobre funcionários da Câmara que participam da Comissão de Licitação, Tota explicou que sequer – enquanto vereador – pode participar diretamente ou interferir – mesmo que indiretamente – nas compras realizadas pela Casa. “Sou inocente e confio muito nos nossos funcionários, todos de carreira da Câmara.”

 

O ex-presidente da Casa, que teve as contas de 2011 e 2012 aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), disse que irá provar, sem dificuldades, sua inocência, pois jamais, em momento alguém, teria se aproveitado do cargo para desviar recursos da Câmara.

 

Ao finalizar, Tota pediu mais responsabilidade sobretudo aos órgãos de imprensa na divulgação de reportagens que denigrem a imagem das pessoas sem que uma investigação mais profunda seja encerrada e adiantou que todas as pessoas que estão divulgando fatos inverídicos nas redes sociais serão chamadas também às barras da justiça.