Dados divulgados pelo Departamento de Finanças da Prefeitura na tarde desta quarta-feira (30), na Câmara, revelam que o endividamento do município no primeiro quadrimestre deste ano sofreu aumento de R$ 9 milhões se comparado ao mesmo período do ano passado. 

Enquanto que nos primeiros quatro meses de 2017 o volume da dívida municipal estava em R$ 118,6 milhões, neste ano o montante saltou para R$ 127,4 milhões. 

Os valores, de acordo com Luís Antonio Nogueira, da Controladoria da Prefeitura, vêm sendo devidamente pagos. Deste total, R$ 30 milhões se referem ao Sasemb, a previdência dos servidores municipais, mas apenas o que diz respeito ao desconto em folha vem sendo repassado à autarquia, enquanto que a parte patronal, que é o valor que deve ser repassado pela Prefeitura, ainda não saiu do papel e aguarda decisão do Ministério da Previdência. 

Os demais parcelamentos, como Pasep, Saaeb, transbordo do lixo e entidades filantrópicas, por exemplo, têm sido cumprido à risca, segundo Nogueira, sob pena de retenção do Fundo de Participação do Município (FPM) pelo Judiciário. 

As contas do Saaeb são as que apresentam melhor quadro ao lado do Sasemb. O Saaeb tem R$ 468,00 de restos a pagar e, R$ 6,7 milhões, em caixa. Já o Sasemb não deve nada e possui um volume de R$ 73,2 milhões. 

No Imesb, a situação ainda preocupa, pois no primeiro quadrimestre devia R$ 992 mil e tinha em caixa apenas R$ 149,6 mil para os compromissos financeiros. 

Além da vereadora Sebastiana Tavares (DEM), que abriu a audiência, também participaram os vereadores Paulo Bola (MDB) e Engenheiro Nasser (Rede).