18 de abril de 2017
Professor não mais incorporará salário de gestor ao voltar para sala de aula
Os vereadores aprovaram o projeto que revoga artigos da lei de incorporação de salários. Na prática, a propositura acaba com a incorporação de salário do professor efetivo após 5 anos de exercício na função de coordenador ou de vice-diretor. A medida preserva os direitos dos profissionais que já estão na coordenação, vindo a atingir somente os que assumirem a função na vigência da nova lei.
A alteração - encaminhada pela Secretaria de Educação – visa desonerar a folha de pagamento, visto que a maioria dos profissionais, após a incorporação de salário, retornam para sala de aula e deixam o cargo de gestão. Dessa forma, os professores voltam a trabalhar 30 horas semanais, mas continuam recebendo como se estivessem trabalhando por 40 horas.
O vereador Jorge defendeu a proposta já que ela promove equidade aos professores. “O professor fica 5 anos no cargo de coordenador e é preciso receber uma diferença. E simplesmente depois de 5 anos volta para sala de aula recebendo como coordenador. Como professor entendo que aquele que exercer função semelhante receba o mesmo salário”.
Tota (SD) deu exemplo para esclarecer o projeto: “O presidente da Câmara trabalha dois anos. Aí ele volta como vereador e vai continuar ganhando como presidente”.
Sebastiana disse que precisa de responsabilidade. “Pessoas que querem apenas ganhar e depois sair da função está errado. A situação econômica do município não é diferente das outras.
A alteração teve votos contrários dos vereadores Nasser (Rede) e Paulo Bola (PMDB), que pediram adiamento do projeto para melhor análise, mas o pedido não foi acatado.
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