11 de janeiro de 2017
Lixão a céu aberto atormenta moradores do Extremo Norte
Queimadas diárias, descarte irregular de lixo, abandono de filhotes e cemitério de animais. Essas cenas são comuns para os munícipes dos bairros Pedro Paschoal, Cidade Coração, Parati I e II, localizados no extremo norte da cidade. A área industrial próxima aos bairros é usada como lixão a céu aberto e atormenta os moradores diariamente.
Devido às queimadas, os problemas relacionados à saúde são frequentes. Régis, que é morador do bairro e pai de duas meninas, uma de 3 e outra recém-nascida, reclama que é preciso fazer inalação quase toda semana, além de conviver com o cheiro da fumaça nas roupas. Já o autônomo Marcelo Penha culpa a falta de fiscalização pela situação do lugar. Ele diz que já chamou a Guarda Municipal, mas a corporação alega que não possui talão para multar.
Os vereadores Paulo Bola e Mariangela Mussolini, ambos do PMDB, estiveram no local na última quarta-feira (11) após receberam diversas reclamações. Bola explica que já encaminhou requerimento à prefeitura e infelizmente não foi tomada nenhuma atitude. “Resta agora acionar o Ministério Público e a Cetesb”.
Bola que já tratou do assunto em outras ocasiões, tanto em 2013 como em 2014, lamenta que a prefeitura ainda não tenha agido. Ele comentou que o diretor do Meio Ambiente Lucas Seren havia dito que até o dia 31 de dezembro o problema seria solucionado, fato que ainda não ocorreu. O vereador defende a instalação de uma guarita e que a área seja cercada como forma de inibir o descarte irregular.
O local, além de receber lixo de forma irregular, também é usado como depósito de animais mortos e abandono de filhotes. A área é frequentada por urubus que se alimentam das carcaças de outros animais A vereadora Mariangela Mussolini disse que entrará em contato com o Departamento de Vetores e Zoonoses da Prefeitura e cobrará as medidas cabíveis como o recolhimento, castração e vermifugação. Ela fará um estudo e apresentará ao poder Executivo.
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