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27 de junho de 2016

Câmara concede título de cidadania a Salim Taha nesta sexta


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Natural de Colina-SP, e filho de libaneses, Salim Taha é daquelas pessoas que por onde passam só fazem o bem. De origem humilde, desde muito cedo começou a trabalhar, aprendeu a dar valor ao trabalho, à luta, mas nunca deixou de fazer o bem ao próximo. Por estes e tantos outros motivos, a Câmara de Bebedouro, em cumprimento a projeto de decreto legislativo de autoria do vereador Chanel (SD), concede – nesta sexta-feira (1º) – a partir das 20 horas, o título de cidadão bebedourense ao agropecuarista e benfeitor Salim Taha.
 
Com a certeza de que todas estas qualidades foram herdadas de seus pais, que se mudaram do Líbano para Colina nos anos 50, este cidadão de 58 anos, que nasceu aos 30 de dezembro de 1957, viveu em Colina até os 17 anos e depois se mudou para Bebedouro no final de 1974, de onde nunca mais saiu.
 
Aí começava a história  de amor entre Salim e a cidade de Bebedouro. Em Colina, Salim foi caixeiro em armazém, vendeu roupas, secos e molhados, calçados, material de construção. Desempenhou a função de carregador de cimento. Depois, enveredou para uma de suas grandes paixões: a criação de gado... comprava, vendia. E até cavalos lançou.
 
Já residindo em Bebedouro, no bairro Santo Antônio, seus pais compraram um comércio e ele mais que depressa começou a trabalhar com o pai, mas não se deu bem. Voltou a estudar, formou-se em direito em 1984, na Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), e continuou interessado e envolvido no ramo de boi.
 
E o  amor pela boiada falou mais alto. Deixou a advocacia. Em Bebedouro morou – inicialmente -  nos altos da Av. Maria Dias até que se casou em 1989 com a senhora Vanda Lúcia. Tiveram dois filhos: Salim Taha Junior (agrônomo) e Taís Cristina Taha (ainda estudante).
 
Salim Taha começou a se despontar na sociedade bebedourense logo após assumir o cargo de diretor de Esportes da então Associação dos Empregados no Comércio de Bebedouro (AECB) em 1976.
 
Uma das passagens mais marcantes desta época foi a aquisição de uma área na Variante Hamleto Stamato para  a construção daquele que seria o clube de campo dos comerciários. E o sonho se realizou: piscinas, campos de futebol, quadra poliesportiva, salão de jogos, área para caminhadas e piquenique passaram a fazer parte do lazer de uma categoria que até hoje impulsiona a economia de Bebedouro.
 
Salim Taha até pouco tempo integrou o Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito Rural Coopercitrus/Credicitrus.
 
Convidado pelo José Geraldo da Silveira, um dos diretores da Coopercitrus, para coordenar a campanha de leilões de gado na Festa do Peão de Barretos em prol do Hospital de Câncer, não teve dúvidas em aceitar o convite. E desta forma, o amor ao próximo só cresceu. Salim Taha também é um dos organizadores da Festa Direito de Viver, que acontece anualmente em Bebedouro em prol do Hospital de Câncer de Barretos.
 
Por seu empenho e dos muitos voluntários, Bebedouro aparece como a primeira cidade do Estado em contribuições e arrecadações ao Hospital de Câncer, sendo a segunda do Brasil não só durante a organização da Festa Direito de Viver, que está em sua 10ª edição, mas em diversos outros eventos, entretanto a festa é o carro-chefe.
 
Realizando o sonho de amparar os doentes de câncer, Salim Taha com vários amigos ajudou a fundar a AVCCB (Associação Voluntária de Combate ao Câncer de Bebedouro), na Rua Visconde do Rio Branco, 456, Centro.
 
Fazem parte da AVCCB, representantes de igrejas católicas e presbiterianas, de movimentos espíritas, da maçonaria, empresários e produtores rurais, a qual preside desde sua fundação.
 
Salim Taha está há 41 anos em Bebedouro. Tem  um ótimo relacionamento com todas as lideranças da cidade. Apesar de ser um grande colaborador de entidades filantrópicas de Bebedouro, é avesso a publicidade e aparições.
 
Em Colina, a família Taha tem – de longe – o apoio e o respeito da maioria absoluta da população no comando político-administrativo da cidade há mais de 40 anos.
 
No ano passado, perdeu sua esposa acometida por um tumor no cérebro, mas não deixou de se dedicar às causas do próximo. Daí tem vindo grande parte da sua força para continuar lutando com o objetivo de reduzir o sofrimento das pessoas acometidas pelo câncer.

 



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