A audiência pública realizada na noite desta quarta-feira (8), no Plenário Arnaldo de Rosis Garrido, com o objetivo de possibilitar uma maior participação da população nas decisões relativas ao Orçamento Público Municipal, atraiu um reduzido número de pessoas ao Poder Legislativo.
Durante o evento foram debatidas as diretrizes para elaboração do Orçamento da Prefeitura, autarquias e Poder Legislativo para 2017, a chamada Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A apresentação dos números ficou a cargo do servidor Edson Gazzotti, do Departamento Financeiro da Prefeitura, e do controller Luís Nogueira.
Com exceção dos profissionais de imprensa e chefes de departamentos da Prefeitura, além dos vereadores Engenheiro Nasser (Rede), que coordenou a audiência, Sebastiana Tavares (DEM) e Luiz Carlos de Freitas (PT), e do diretor do Sindicato dos Funcionários Municipais de Bebedouro, Airton Pinheiro, ninguém mais compareceu à Câmara Municipal.
Em seu pronunciamento, o vereador Freitas questionou a baixa participação popular na discussão e cobrou iniciativas dos Poderes Executivo e Legislativo a fim de ampliar as adesões, sobretudo aos debates envolvendo o orçamento público. Ele sugeriu a realização de audiências em diferentes locais da cidade a exemplo do que ocorria em 2001, em Bebedouro, através do programa Orçamento Participativo.
Sebastiana justificou a ausência de representantes das entidades assistenciais de Bebedouro por estarem participando de palestras e aproveitou a oportunidade para reforçar pedido para que a área da assistência social continue tendo atenção especial na peça orçamentária que será apresentada no final de setembro, na Câmara, pelo Poder Executivo.
Ao final da audiência, Nasser leu mensagem alusiva à importância das leis orçamentárias e o envolvimento direto da população nestas discussões.