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29 de abril de 2016

Bebedourense tornou-se fã de Pinho


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Com esse discurso, o vereador Engenheiro Nasser mostrou que o Técnico Pinho cativou o bebedourense e devolveu o orgulho do torcedor da Inter ao time. “O Pinho é um exemplo de simplicidade e de humildade e Bebedouro será sempre grato pelo o que você fez pela cidade”.
 
Já o prefeito Fernando Galvão (DEM) parabenizou Nasser pela iniciativa da homenagem, e agradeceu à Câmara por sempre estar atenta às pessoas que colaboram com o desenvolvimento da cidade. “ A sua referência engradece o nosso município”, afirmou o prefeito ao dirigir o olhar para o Pinho. “Você é bebedourense de sangue e coração, como é vermelho o sangue da Lobo”.
 
O presidente da Câmara, vereador Beto Mazzeu (DEM) afirmou que Pinho foi, é e continuará sendo um exemplo para que a cidade tenha saúde por meio do esporte e fortaleça a família. Mazzeu fez um apelo para sejam resgatados os caminhos do futebol.
 
Na sua vez de falar, o técnico Pinho disse que recebia com orgulho a homenagem e que devido à profissão, ele sempre foi um cidadão do mundo, mas hoje era um cidadão bebedourense. “Ano passado voltei à toca do Lobo e o Lobo uivou forte. Que em 2016 continue com o grito forte da torcida: Vamos subir Lobo, vamos subir Lobo.
 
A sessão reuniu amigos, familiares, jogadores, autoridades e imprensa que vieram prestigiar não apenas o Técnico Pinho, mas o novo cidadão bebedourense. A sessão foi abrilhantada com a apresentação do grupo Vozes do Coração.
 
Quem é o Técnico Pinho?
 
Filho de Olímpio Batista Ferreira e de Raquel Mendonça Ferreira, Pinho nasceu no dia 10 de março de 1945, na cidade de Ibirá, Estado de São Paulo. É casado com Célia Gomes Ferreira, professora aposentada, e tem dois filhos: Érica Maria Ferreira Dinardi e André Luís Ferreira.
 
Iniciou sua carreira de futebol como centroavante no ano de 1966 em Bebedouro, na Associação Atlética Internacional. A sua relação com a cidade começou justamente neste ano, e diga-se de passagem, muito bem. Foi em Bebedouro onde conheceu sua esposa Célia, antevendo que os laços com o município jamais teriam fim.
 
Com apenas duas temporadas defendendo as cores do Lobo Vermelho dentro do campo, Pinho caiu nas graças de outros clubes e foi negociado junto ao Andradina, outro time de destaque no cenário paulista daquela década. Seu futebol já fazia admiradores.
 
Nos 15eze anos seguintes, trabalhou e defendeu vários times no Estado de São Paulo, como Juventus e São Bento de Sorocaba, onde foi artilheiro do time. Em 1979, era jogador do Novorizontino, da cidade de Novo Horizonte, onde encerrou sua carreira nessa profissão.
 
Mas o futebol ainda reservava muitas alegrias àquele homem humilde, que – por outro lado - demonstrava uma liderança muito grande entre seus companheiros. De jogador, passou a ser o treinador do mesmo Novorizontino onde encerrou sua carreira profissional, e tinha início, ali, uma nova fase em sua vida: a de treinador. Daí, Pinho nunca mais parou.
 
Como é cada vez mais verdadeiro o ditado de que “o bom filho a casa torna”, três anos depois, lá estava ele de volta à cidade de Bebedouro, onde tudo começou. Pinho chegava para comandar a Associação Atlética Internacional. Uma derrota para o Clube Atlético Taquaritinga na final ocorrida naquele ano em Ribeirão Preto nem de longe tirou o brilho do seu trabalho e o desejo de crescer como treinador.
 
Em 1993, também à frente do Lobo Vermelho, Pinho – enfim – comanda um verdadeiro esquadrão vermelho em Bebedouro. O time conquistou o acesso à Série A3. No ano seguinte, o sucesso se repetia.
 
Nestes 36 anos como Técnico de Futebol, Pinho trabalhou nas cinco regiões do Brasil, um dos poucos no Brasil a atingir esta marca, totalizando mais de 60 times, onde conquistou vários títulos e acessos, tendo atuado durante 4 anos no Mirassol Futebol Clube, disputando o Campeonato Paulista de Futebol da 1ª Divisão, como Gerente Técnico de Futebol.
 



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