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27 de outubro de 2015

Conheça um pouco sobre a carreira vitoriosa do técnico Pinho


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Filho de Olímpio Batista Ferreira e de Raquel Mendonça Ferreira, Pinho nasceu no dia 10 de março de 1945, na cidade de Ibirá, Estado de São Paulo. É casado com Célia Gomes Ferreira, professora aposentada, e tem dois filhos: Érica Maria Ferreira Dinardi e André Luís Ferreira.
 
Érica Maria Ferreira Dinardi é professora de Educação Física, proprietária da Academia Jump, e é casada com Maurício José Dinardi, engenheiro agrônomo. O casal deu ao Técnico Pinho um casal de netos: Mayra Ferreira Dinardi, com 12 anos de idade, e Enzo Ferreira Dinardi, com 5 anos de idade.

Seu segundo filho, André Luís Ferreira, é advogado e funcionário da Empresa JF Citrus, de José Francisco dos Santos. É casado com Mariana Tomazini, funcionária do Hemocentro do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. É biomédica, cursando Doutorado nessa área, com trabalhos de pesquisa em células-tronco.
 
Iniciou sua carreira de futebol como centroavante no ano de 1966 em Bebedouro, na Associação Atlética Internacional. A sua relação com a cidade começou justamente neste ano, e diga-se de passagem, muito bem. Foi em Bebedouro onde conheceu sua esposa Célia, antevendo que os laços com o município jamais teriam fim.
 
Com apenas duas temporadas defendendo as cores do Lobo Vermelho dentro do campo, Pinho caiu nas graças de outros clubes e foi negociado junto ao Andradina, outro time de destaque no cenário paulista daquela década. Seu futebol já fazia admiradores.
 
Nos treze anos seguintes, trabalhou e defendeu vários times no Estado de São Paulo, como Juventus e São Bento de Sorocaba, onde foi artilheiro do time.  Em 1979, era jogador do Novorizontino, da cidade de Novo Horizonte, onde encerrou sua carreira nessa profissão.
 
Mas o futebol ainda reservava muitas alegrias àquele homem humilde, que – por outro lado - demonstrava uma liderança muito grande entre seus companheiros. De jogador, passou a ser o treinador do mesmo Novorizontino onde encerrou sua carreira profissional, e tinha início, ali, uma nova fase em sua vida: a de treinador. Daí, Pinho nunca mais parou.
 
Como é cada vez mais verdadeiro o ditado de que “o bom filho a casa torna”, três anos depois, lá estava ele de volta à cidade de Bebedouro, onde tudo começou. Pinho chegava para comandar a Associação Atlética Internacional. Uma derrota para o Clube Atlético Taquaritinga na final ocorrida naquele ano em Ribeirão Preto nem de longe tirou o brilho do seu trabalho e o desejo de crescer como treinador.
 
Em 1993, também à frente do Lobo Vermelho, Pinho – enfim – comanda um verdadeiro esquadrão vermelho em Bebedouro. O time conquistou o acesso à Série A3, mas teve de ficar pelo caminho, já que não tinha estádio em condições para mandar seus jogos.  No ano seguinte, a história se repetia. O trabalho dera resultado e a Inter conseguira novamente, no campo, o acesso a mais um degrau na escada do futebol paulista e, enfim, pode – no ano seguinte – disputar a tão almejada Série A3.
 
Nestes 36 anos como Técnico de Futebol, Pinho trabalhou nas cinco regiões do Brasil, um dos poucos no Brasil a atingir esta marca, totalizando mais de 60 times, onde conquistou vários títulos e acessos, tendo atuado durante 4 anos no Mirassol Futebol Clube, disputando o Campeonato Paulista de Futebol da 1ª Divisão, como Gerente Técnico de Futebol.
 
Diante de um quadro de preocupação e incertezas quanto ao futuro da Internacional dentro e fora do campo, em 2015, Pinho novamente é chamado a comandar – pela quarta vez - a equipe, tendo toda a confiança da diretoria que havia acabado de assumir o clube, que chegava com uma proposta de trabalho e disposta a sanar desde questões financeiras até a dar novo rumo à agremiação. E Pinho novamente estava neste projeto vencedor.
 
Menos de nove meses depois de reassumir a equipe, Pinho devolvia ao bebedourense a paixão extrema pelo Lobo Vermelho, com uma campanha de dar inveja a clubes com maior estrutura, e o orgulho a olhos vistos em cada jogador de fazer parte deste elenco.
O seu trabalho em 2015 à frente da Inter foi muito  satisfatório e motivo de enorme alegria para todo o povo bebedourense. A Pinho, ele garantiu destaque entre os técnicos brasileiros com maior sequência de jogos oficiais sem uma derrota sequer. Foram 16 jogos sem perder. O reconhecimento do seu trabalho nas ruas é inevitável.
 
Por iniciativa do vereador Engenheiro Nasser (PV), Pinho receberá da Câmara de Bebedouro o título de cidadão bebedourense.  Nasser só tem elogios ao treinador. “Há muito ainda o que falar sobre este chefe de família exemplar, líder nato, pessoa humilde e de um profissionalismo sem tamanho, mas o seu trabalho fala por si só.”, afirmou Nasser na justificativa ao projeto.
 
Na avaliação de Nasser, o título que será concedido pela Câmara de Bebedouro representa não só a gratidão dos bebedourenses em relação ao técnico Pinho, mas também o orgulho de toda a cidade. “Nesta carreira profissional vitoriosa, só estava faltando este título: o título de Cidadão Bebedourense”, concluiu Nasser.



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