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06 de outubro de 2015

Em sessão extra, Câmara aprova moção de repúdio à presidente Dilma Rousseff


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A decisão de cortar 25% do orçamento do Sistema S (SESI, SESC, SENAC, SEST, SENAI,  SENAR e o SEBRAE) repercutiu negativamente em Bebedouro. O SESI, principal atingido com a medida, lotou o plenário da Câmara para protestar contra a medida. Faixas como “Juntos pelo Sistema S”, “Contra o corte do Sistema S” e “Somos todos S” foram exibidas no plenário por alunos, pais, professores e funcionários da unidade de ensino.

Encerrada a sessão ordinária, o presidente da Câmara Beto Mazzeu (DEM) convocou uma sessão extraordinária para discutir a moção de repúdio à presidente DiIma Rousseff (PT) pela decisão de cortar parcela de contribuição de empresas ao Sistema S. A iniciativa da propositura foi da vereadora democrata Sebastiana Tavares.

Na tribuna, Sebastiana Tavares disse que o SESI em Bebedouro oferece ensino de qualidade e é voltado para formação da cidadania, além de possuir uma história de 53 anos. Ela disse que o corte pode comprometer o atendimento da escola na cidade. Já o vereador petebista Paulo Bola disse que a proposta trará sacrifício para o SENAI e o SESI e que os alunos poderão deixar de usufruir de educação profissional.

O vereador Chanel (SD) disse que a decisão do governo causa revolta, uma vez que atinge as pessoas que trabalham e contribuem para o andamento do país. O pepessista Mirim Zola leu um parecer que cita que a redução de incentivos fiscais fere a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional. Dr. Tiago (PCdoB) classificou a medida como uma barbaridade e afirmou que isso só acontece porque os representantes não dependem da educação pública.

O presidente Beto Mazzeu pediu que os presentes também cobrassem dos deputados federais. “O problema não é falta de dinheiro, é político”, classificou Mazzeu.  Opinião semelhante teve o vereador Angelo Daólio que chegou a afirmar que o governo está lavando as mãos. O vereador do PSDB, Dr. Fernando Piffer, também lamentou a decisão. “Em vez de discutirmos avanço na educação, estamos discutindo corte de verbas. São os recursos do trabalhador, do empresário, das pessoas de bem do país”.



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