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21 de novembro de 2014

Novembro Azul: o mês dedicado à conscientização contra o câncer de próstata


Autor da Lei Municipal nº 4.726, de 19 de novembro de 2013, que instituiu o Programa Novembro Azul de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, o vereador Tiago Bosco de Souza Elias (PC do B), o Dr. Tiago, esclarece que a proposta não é fazer com que todos os homens corram até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para realizarem o exame nesta época do ano, mas sim de lembrar a todos que o câncer de próstata mata e que a prevenção é o melhor remédio.

“Quando o diagnóstico é feito precocemente, o tratamento tem maiores chances de obter sucesso, por isso a concientização é de suma importância”, reforça  Dr. Tiago.

A idade recomendada para se realizar o primeiro exame de próstata é aos 45 anos. De acordo com o Departamento Municipal de Saúde de Bebedouro, todo indivíduo que sentir dificuldades em urinar, sensação de não esvaziamento da bexiga, sangramento na urina, aparecimento de caroços na região de virilhas e axilas, entre outras anormalidades, deve procurar o médico da família – independente da época do ano  - para pedir encaminhamento ao urologista, pois pode ser um indicativo de  alteração na próstata.

O Novembro Azul é uma importante campanha criada em 2003 na Austrália com o objetivo de conscientizar a sociedade e, principalmente, os homens sobre a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) dão conta que o câncer de próstata é o segundo maior causador de mortes de homens, perdendo apenas para o câncer de pele.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, surgem todos os anos 50 mil novos casos de câncer de próstata que resultam em 12 mil óbitos. Segundo  Dr. Tiago, por incrível que pareça, o maior vilão nessa realidade não é a doença em si, mas o preconceito e a desinformação.
A Sociedade Brasileira de Urologia aconselha que os homens com idade superior a 45 anos façam uma vez por ano os exames preventivos, que consistem na coleta de sangue para a dosagem do PSA  e  no toque retal. “Mesmo que possam ser vistos como constrangedores, tais exames não podem ter freio no preconceito, principalmente quando a proteção à vida é que está em jogo”, comentou o vereador.
 



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