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21 de fevereiro de 2014

Irregularidades podem levar a demolição parcial de obras da UPA


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Paralisadas desde a gestão do ex-prefeito João Batista Bianchini, o Italiano, as obras da Unidade de Pronto Atendimento de Bebedouro (UPA) poderão ser demolidas parcialmente, caso fiquem provadas irregularidades na edificação das fundações.

O alerta foi feito pelo diretor de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura, engenheiro Gilmar Aparecido Feltrin, durante audiência pública na Câmara Municipal de Bebedouro, na manhã desta sexta-feira (21), para prestação de contas da área da saúde relativas ao terceiro quadrimestre do ano passado.

Para Feltrin, nas fundações para a construção do prédio está sua maior preocupação entre as inúmeras que foram apresentadas a respeito da obra. De acordo com ele, além de suspeitas de pagamentos irregulares, houve a utilização de materiais de construção de baixa qualidade e até reaproveitamento de vigas de sustentação.

“Precisamos de laudo de uma firma especializada, porque ali existem situações que se continuarem, têm que ser demolidas algumas áreas, e nossa maior preocupação é no tocante à fundação, porque não tem nenhum documento na prefeitura que fale sobre isso,” conclui o diretor de Obras.

O caso vem sendo investigado pelo Ministério Público Estadual. Feltrin, que também responde pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bebedouro (Saaeb), já tem em mãos relatório produzido pelo Departamento Municipal de Engenharia, laudo expedido pela Polícia Civil e está aguardando apenas a conclusão de parecer de uma empresa contratada pela Prefeitura para avaliar a construção nos seus mais diferentes aspectos.

A audiência pública, na Câmara, contou com as participações dos vereadores Nasser José Delgado Abdallah (PV), o Engenheiro Nasser, Sebastiana Camargo (DEM) e de Paulo Bola (PTB).

Na avaliação do diretor do Departamento Municipal de Saúde, Eurico Medeiros, se o parecer técnico comprovar que houve má utilização de dinheiro público, o município vai ter de arcar com isso. Estima-se que a Prefeitura gaste mais R$ 1 milhão para concluir a obra.

Relatórios apresentados na Audiência da Saúde - zipado.



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