25 de janeiro de 2014
Para Freitas, decisão da Câmara tem de ser a dos funcionários municipais
Descontente com a forma pela qual o Poder Executivo tem tratado o Sindicato dos Servidores Municipais e a própria categoria dos trabalhadores nas negociações por melhores condições de trabalho e salários, o vereador Luiz Carlos de Freitas (PT) lamentou que as negociações não tenham evoluído.
“Desde a primeira assembleia em que os funcionários rejeitaram a proposta, as negociações deveriam ter evoluído, mas não, aconteceu o contrário”, comentou Freitas, se referindo ao fato do projeto ter voltado à ordem do dia da mesma forma.
Na opinião de Freitas, o Poder Legislativo não pode decidir a respeito do assunto enquanto não receber um sinal verde dos trabalhadores. “Não tenho o direito e acho que nenhum vereador tem”, defendeu.
“Não quero dizer que 2,09% é pouco ou é muito”, esclareceu. “A nossa decisão tem que ser a que foi tomada nas assembleias.”
Na sessão extra desta sexta-feira (24), em que o Legislativo adiou mais uma vez a votação da proposta com o apoio do Sindicato dos Servidores para o dia 3 de fevereiro na expectativa de que o prefeito Fernando Galvão Moura se manifeste, a segurança foi reforçada no Poder Legislativo com a presença de quatro homens da Guarda Civil Municipal, além de dois vigias da própria Câmara.
O chefe de Gabinete da Prefeitura, Archibaldo Brasil, e o procurador do município, Daniel Guedes Pinto, também estiveram acompanhando a sessão da galeria.
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