Notícias

20 de novembro de 2013

Nasser repudia proposta de municipalização do horto florestal


O vice-presidente da Câmara de Bebedouro, vereador engenheiro Nasser (PV), teve aprovada, nesta semana, a moção em que repudia – veementemente – a possibilidade do município vir a assumir a gestão da Floresta Estadual, mais conhecida como horto florestal.

Cópias do documento estão sendo encaminhadas ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, e aos líderes de partido na Assembleia Legislativa, às Prefeituras, Câmaras de Vereadores e aos conselhos municipais do meio ambiente.

“Uma responsabilidade que a Prefeitura de Bebedouro não terá como arcar devido aos recursos limitados para este fim, inclusive já temos o Parque Ecológico sob a gestão da Prefeitura, o qual apresenta vários problemas com depósito de lixo, segurança insuficiente e a mercê de usuários de drogas”, justifica Nasser, na moção.

Ainda de acordo com ele, do compromisso ambiental e social, a área possivelmente passaria para um viés comercial.  Nasser elogiou o trabalho que vem sendo realizado pelos atuais responsáveis. “A equipe atual do Horto (dois biólogos com doutorado, uma turismóloga com mestrado, uma oficial administrativa, três auxiliares de serviços gerais, três monitores ambientais e seguranças) vem desenvolvendo projetos na área ambiental, que reforçam o papel da área no contexto regional, como geradora de conhecimento e compromisso ambiental e social”, disse.

São cinco projetos de pesquisa de iniciação científica, um de mestrado, dois  projetos ligados ao Fehidro e um projeto de pesquisa com o IPEA (Governo Federal). Mais de 3 mil alunos por ano visitam a área, vindos de municípios distantes até 400 km, além das visitas da comunidade.

A municipalização, segundo Nasser, geraria a saída desses técnicos não só de Bebedouro, mas da macrorregião, o que seria uma perda para o município e para o entorno. “Além disso, o Horto de Bebedouro é a única área gerida pelo Estado (e a única área de proteção) numa área de quase 8 mil quilômetros quadrados, que é a Bacia do Baixo Pardo/Grande (UGRHI 12)”, concluiu o vereador.



Publicado em: