23 de setembro de 2013
Com novas lâmpadas, economia no Júlia será de R$ 85 mil
A verba de R$ 238 mil destinada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho da Força, a Bebedouro – em atendimento a solicitação do vereador José Baptista de Carvalho Neto (PDT), o Chanel, além de garantir uma iluminação com mais eficiência no Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira, na outra ponta irá permitir uma economia de R$ 85 mil por ano ao município nas contas de energia.
Foram trocadas lâmpadas convencionais fluorescentes de 40 watts, com reator, por lâmpadas de LED e 18 watts em cerca de 80% das dependências do hospital municipal, incluindo central de materiais, centro cirúrgico, maternidade, clínica cirúrgica, sala de observação, pronto-socorro, etc. Já nos banheiros, as lâmpadas de 20 watts foram substituídas por lâmpadas de 8, também com a tecnologia LED.
No total, foram substituídas mais de 1,1 mil lâmpadas. “Isto propiciou uma redução considerável nas contas de energia do hospital, além de contribuir com a demanda, cujo transformador já estava no limite da capacidade de fornecimento”, comemorou o engenheiro eletricista da Prefeitura, José Paulo Rossanezi.
Numa eventual queda de energia na rua, o gerador do Hospital Municipal teria dificuldades para suprir a demanda. “Esta obra realizada pela empresa Favo Engenharia, vencedora da licitação, aliviou a carga elétrica”. Dos R$ 238 mil investidos, R$ 38 mil foram a contrapartida do município no convênio. As lâmpadas não são fabricadas no Brasil ainda, daí a necessidade de importação, o que acarretou um pequeno atraso na sua conclusão de 40 dias.
Para o engenheiro, outra grande alegria é ouvir que os funcionários e usuários do hospital municipal estão satisfeitos. “Ficou muito bom”, elogiou o técnico em enfermagem Eli Rampazo, que não se incomodará mais com a baixa iluminação para exercer o trabalho. A mesma opinião foi expressada pela obstetriz, Vera Laky Ozeki, se referindo, por exemplo, à sala de consultas da maternidade do hospital municipal.
Costumeiramente, a sala ficava às escuras por conta da frequente queima do reator, fato muito comum nas lâmpadas fluorescentes que funcionavam no local e que agora fazem parte do passado.
De acordo com a obstetriz, até para ver o líquido amniótico, presente na bolsa da mulher a partir da segunda semana de gravidez e que protege o bebê, era complicado devido à iluminação precária.
Para o vereador Chanel, que cumprimentou o engenheiro José Paulo pelo projeto, e, a Prefeitura pela sua execução, a ideia é implantar a medida em todas as repartições públicas do município, e na própria Câmara Municipal. “Vamos encaminhar estas sugestões na certeza de que serão acatadas pelo prefeito e pela Presidência da Câmara”.
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