04 de setembro de 2013
Familiares de assistidos pelo CAPS reclamam de atendimento
Um grupo de familiares de assistidos pelo Centro de Atenção Psicossocial de Bebedouro (CAPS) esteve na Câmara, nesta segunda-feira (2), e, em contato direto com os vereadores, reclamou da falta de profissionais na unidade, o que tem prejudicado os tratamentos dos pacientes.
O CAPS atende pacientes com transtornos mentais, visando o resgate da cidadania e a ressocialização e interação do paciente com transtorno mental, junto à família e à sociedade. Funciona em prédio anexo ao Hospital Júlia Pinto
Caldeira, com atendimento 24 horas. O CAPS adulto atende pacientes a
partir dos 18 anos, sem idade limite.
Pessoas ouvidas pelo vereador Engenheiro Nasser (PV), todas integrantes do Programa “Famílias em Ação” – desenvolvido no Educandário Santo Antônio pelas assistentes sociais Nathália Carrer de Almeida e Vanessa Pereira, declararam que faltam medicamentos e que já não podem contar com um psiquiatra infantil nem psicólogo.
Todas querem providências urgentes, sob pena dos tratamentos serem totalmente prejudicados. O assunto já foi discutido em audiência pública. Para a assistente social Nathália, um direito ao tratamento digno e ininterrupto está sendo violado. Segundo os familiares, nem ambulatório há no CAPS.
Além de Nasser, eles também conversaram com Juliano César Rodrigues (PMDB) e Luiz Carlos de Freitas (PT). Os vereadores garantiram empenho para que os problemas mencionados sejam resolvidos. Uma reunião irá acontecer no Educandário no dia 11 para discutir o problema.
Na tribuna da Câmara, na sessão desta segunda-feira (2), a vereadora Sebastiana Camargo (DEM) enalteceu os objetivos do programa Famílias em Ação ao representar um claro exercício da cidadania. Ela também colocou o seu mandato à disposição dos seus membros, garantindo que providências já estão sendo tomadas. “A base de tudo é a família”, comentou a vereadora ao destacar a importância do tratamento.
Juliano César afirmou que não há má vontade da Administração Municipal em contratar profissionais para o CAPS, principalmente para atender as crianças. O problema, segundo o vereador, é que a Prefeitura não tem encontrado profissionais disponíveis. Quanto à falta de psicólogos, Juliano informou que o concurso público que está sendo preparado irá prever a contratação deles.
Dr. Tiago Bosco de Souza Elias (PC do B) acrescentou que o município tem encontrado dificuldades para bancar psiquiatras, sobretudo para o atendimento infantil.
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