Falecida em setembro do ano passado, a enfermeira Sílvia Helena da Silva Venâncio terá seu nome perpetuado na ala destinada ao Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, no Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira.
Projeto de lei neste sentido foi aprovado na tarde desta quinta-feira (12) em sessão extraordinária convocada pelo presidente da Câmara, vereador Carlos Renato Serotine (PV), o Tota. O projeto é de autoria do vereador Paulo Aurélio Bianchini (PTC) e foi votado em regime de urgência em virtude da inauguração da ala estar prevista para o próximo dia 27.
Nascida em 26 de fevereiro de 1968, Sílvia Helena casou-se com Antônio Donizete Venâncio, com quem teve os filhos Júlio Cesar Venâncio, Antonio Donizete Venâncio Junior e Suelen Helena Venâncio. Ela sempre sonhou ter uma profissão em que pudesse ajudar as pessoas doentes e foi quando se deparou com o curso do projeto Educação na Saúde que seu sonho se concretizou, adquirindo, assim, qualificação profissional em auxiliar de enfermagem no ano de 1997.
“Foi aí que começou sua trajetória de prestar seus conhecimentos da área de enfermagem aos mais necessitados, cuidando, muitas vezes por solidariedade, de pessoas idosas”, comentou Paulo Aurélio Bianchini, na tribuna.
No ano de 2004, Silvia começou a exercer sua profissão no Hospital Júlia Pinto Caldeira, que era um desejo seu e onde se dedicou a cuidar das pessoas como gostava, conquistando a admiração e o respeito dos colegas de trabalho e, também, muitas amizades entre os pacientes.
“Nessa trajetória foi exímia profissional e é sempre lembrada”, comentou o vereador. E prosseguiu: “Muitos foram os banhos de leito que Silvia praticou em residências de pessoas acamadas e que não tinham condições de pagar por uma enfermeira; as aferições de pressão arterial em pessoas com hipertensão ou que necessitavam de controle da pressão; e os curativos gratuitos que realizava em pessoas acamadas ou sem condições físicas e financeiras de ir até uma unidade de saúde, quando levava consigo medicamentos e acessórios necessários para o curativo. Também houve ocasiões em que comprou medicamentos de seu próprio bolso para pacientes que não possuíam dinheiro para tal, inclusive alguns tipos não são fornecidos pelo SUS.”