Dentre as oito Unidades Policiais existentes no município, foi escolhida pela Delegacia Seccional de Polícia para assumir essa nova responsabilidade o 1º Distrito Policial que tem sua localização na Rua São João, nº 758 – 1º andar – centro, cujos agentes atendem à população e recebem denúncias através dos telefones 3342-2233 e 3343-7474.

Antes disso, as ocorrências eram distribuídas, conforme o local em que se davam, entre os três Distritos Policiais existentes na cidade. De acordo com informações da Assessora de Comunicação Social da Delegacia Seccional de Polícia, a escolha dessa Delegacia Distrital se dera em razão de sua localização privilegiada e, principalmente, pelo fato de que a maioria dos policiais civis ali militantes possuíam animais domesticados em suas residências, o que, sem dúvida, traria um comprometimento ainda maior desses agentes que, no dia-a-dia, iriam receber denúncias de maus tratos e crueldade contra animais.

A maioria das denúncias recebidas é relacionada a animais caninos, porém, mais recentemente, já trabalhando de forma mais pró-ativa, a Unidade Policial vem atuando na fiscalização e repressão de maus tratos contra animais equinos, especialmente daqueles que são submetidos, com frequência, a sobrecarga de trabalho e, invariavelmente, com pouca alimentação e exíguo tempo de descanso.

O principal parceiro da Delegacia de Proteção aos Animais é a Prefeitura Municipal, com destaque especial para servidora Mariangela Ferraz Mussolini e alguns médicos veterinários da cidade que, em algumas ocasiões pontuais, sensibilizados com as situações que lhes são apresentadas, acabam atendendo alguns animais vítimas de acidentes, maus tratos e crueldade gratuitamente.

A Prefeitura de Bebedouro hoje disponibiliza diversos tipos de medicamentos e o compartilhamento de uma médica veterinária que acumula funções no setor de zoonoses, porém, segundo os delegados José Eduardo Vasconcellos (Seccional) e João Antonio Panhoza (que comanda a equipe da Delegacia de Proteção aos Animais), seria de fundamental importância que o Município pudesse contar com alguns equipamentos específicos, tal como um aparelho de raios-X, um médico veterinário exclusivo para essa finalidade e, principalmente, um abrigo permanente para animais vitimados ou em situação de risco.

Não raro, os próprios policiais civis e alguns voluntários se prédispõem em se cotizarem para arcarem pessoalmente com os custos financeiros de atendimento de animais vitimados, cujos proprietários não querem ou, simplesmente, não podem arcar com essas despesas sem prejudicarem sua própria subsistência.

Apesar dessas dificuldades, todos os policiais civis envolvidos diretamente nesse trabalho, acreditam que esse seja realmente o caminho e que há uma tendência de que essas deficiências, num futuro de curto prazo, poderão ser ao menos, amenizadas. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social – Delegacia Seccional de Polícia)