15 de julho de 2011
Câmara de Bebedouro institui a campanha “Bombeiro Sangue Bom”
Informar e conscientizar a população quanto à importância da doação de sangue, além de mobilizar a sociedade para aumentar o número de doações. Estes são os objetivos do projeto de lei de autoria do presidente da Câmara de Bebedouro, Carlos Renato Serotine (PV), o Tota, aprovado pelo Plenário, e que institui a campanha “Bombeiro Sangue Bom”.
A campanha – que já está em vigor – será incluída no calendário oficial de eventos do município e será realizada anualmente, sempre no mês de julho, a exemplo do que já ocorre no Governo do Estado de São Paulo. De acordo com o presidente da Câmara, a intenção é a de valorizar a iniciativa em Bebedouro, que conta com um posto do Corpo de Bombeiros bastante atuante e participativo. A ideia surgiu em conversa com o comandante do Posto de Bombeiros local, subtenente Hassan.
No Estado, a campanha se originou de uma ação no ano de 2003, onde os bombeiros escolheram um dia para que os seus efetivos fizessem doação de sangue, mas, como a maioria deles cumpria horário de trabalho, apenas quem estava de folga pôde participar. Desta forma, a campanha foi estendida para todo o mês de julho por coincidir com as comemorações pelo Dia do Bombeiro (2 de julho) e com o período das férias escolares, quando muitos pais também marcam as suas férias para desfrutar de mais tempo com a família, e com o inverno, quando as doações caem em razão do frio e não raramente a demanda por sangue aumenta.
Com o objetivo de incentivar as doações, os bombeiros contribuem para o abastecimento dos bancos de sangue por todo o Estado de São Paulo de 1º a 31 de julho. Para o vereador Tota, a doação de sangue é um verdadeiro gesto de amor à vida. “É indiscutível a importância da doação de sangue no tratamento de diversas enfermidades e no socorro a vítimas de acidentes”, afirmou o presidente na justificativa ao projeto. “Muitas vezes, basta apenas uma pequena quantidade deste material para se salvar uma vida, no entanto, por falta de informação, incentivo e boa vontade, as pessoas deixam de doar, ignorando até mesmo o fato de que em algum momento podem precisar recorrer a este tipo de expediente.”
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