09 de fevereiro de 2011
Vereadores comentam projetos para venda de áreas na Feccib Nova
Sem nenhuma rejeição, os vereadores de Bebedouro aprovaram, segunda-feira (7), durante a primeira sessão ordinária do ano, os projetos de lei 178 e 179 do prefeito João Batista Bianchini (PV) que permitem a comercialização de quatro terrenos na Feccib Nova, através de concorrência pública, para a instalação de empresas.
Três dos terrenos medem cada um
Durante a discussão na tribuna, o vereador Nelson Sanchez Filho (DEM) disse que esteve visitando as áreas com os demais vereadores e mais uma vez se disse decepcionado com o estado de abandono em que se encontra a Feccib Nova.
O vice-presidente da Câmara, Carlos Alberto Costa (PV), o Carlinhos Pica-Pau, afirmou que até hoje não se tem notícia de investimento nas áreas em questão e as causas são as mais diversas possíveis, sendo uma delas a falta de recursos financeiros. A venda das áreas para empreendedores, além de gerar empregos para chefes de família bebedourenses, também garantirá o início da revitalização da Feccib Nova e de todo o seu entorno.
Para Valdeci Ramos de Castro (DEM), o Sensei, não se está colocando a Feccib à venda, mas sim apenas quatro lotes que estão situados aos fundos, à margem da rodovia Brigadeiro Faria Lima, onde não há qualquer investimento ainda ou circulação de pessoas e veículos.
De acordo com Sensei, mesmo com a venda dos quatro terrenos, ainda restará área suficiente para a implantação de qualquer outro projeto do município e realização de eventos das mais diversas categorias. “A Feccib não está sendo vendida”, disse o vereador. “O que está sendo vendido é um setor dela que está abandonado.”
Inicialmente contra a venda de áreas na Feccib, a vereadora Sebastiana Camargo (DEM) disse que ficou mais à vontade para aprovar a comercialização das áreas após visitá-las e analisar a sua localização. De acordo com a vereadora, a venda alavancará uma região que há muitas décadas carece de investimentos. “Eu quero o melhor para a nossa população e não um elefante branco como a gente tem visto ali”, disse Sebastiana, se referindo às dimensões da Feccib Nova e ao seu estado de completo abandono.
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