24 de setembro de 2010
Sebastiana Camargo registra os 24 anos de fundação da Associação Antialcoólica
Numa moção aprovada pelo Plenário da Câmara, a vereadora Sebastiana Camargo (DEM) registrou a passagem dos 24 anos de fundação da Associação Antialcoólica de Bebedouro cumprimentando o seu presidente, Rogério Custódio Garcia, pelos excelentes serviços prestados em prol dos dependentes que buscam livrar-se do vício do álcool.
A Associação Antialcoólica de Bebedouro reuniu seus assistidos no dia 11 deste mês para comemorar os seus 24 anos de serviços prestados. É uma entidade fundada aos 9 de setembro de 1986 e reconhecida, por meio da Lei n° 2195/1992, como de utilidade pública municipal e que atende homens e mulheres de todas as faixas etárias, com o objetivo de livrá-los da dependência do álcool e de recuperá-los para a sociedade e para a família.
As reuniões ocorrem sempre aos sábados, às 20 horas, em sua sede que fica na região norte da cidade, e são conduzidas por depoimentos espontâneos de recuperados e em recuperação, e, na medida do possível, por visitas domiciliares definidas por prioridades e quando conta com condições materiais para serem realizadas.
A entidade mantém parceria com os PSFs – Programas de Saúde da Família - e com o Conselho Tutelar, que ajudam a divulgar a importância do seu trabalho, e para se manter conta com verbal municipal e com a promoção de atividades como bingos, rifas e venda de material reciclável.
Para a vereadora Sebastiana Camargo, a Associação Antialcoólica tem influenciando de forma decisiva e bastante positiva no comportamento de muitos dos cidadãos bebedourenses. “Para se iniciar um tratamento para o alcoolismo, é necessário que o paciente preserve - em níveis elevados - sua autoestima sem, contudo, negar sua condição de alcoólatra, equilíbrio muito difícil de se conseguir na prática”, observou Sebastiana.
A identificação precoce do alcoolismo geralmente é prejudicada pela negação dos pacientes quanto à sua condição de alcoólatras. Além disso, nos estágios iniciais, é mais difícil fazer o diagnóstico, pois os limites entre o uso "social" e a dependência nem sempre são claros, e ninguém está totalmente imune à doença.
De acordo com a vereadora, mesmo as pessoas não alcoólicas, ou seja, que não possuem a falha genética, se insistirem no contato permanente e prolongado com a substância, estão propensas, como o tempo, a desenvolver o alcoolismo em seus organismos. “A doença é extremamente democrática: não faz distinção de raça, sexo, cor, nacionalidade, status financeiro ou posição social, e outras condições.”
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