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03 de agosto de 2010

Sem voto suficiente, Câmara arquiva denúncias


Maioria do público que chegou a tempo de reservar uma cadeira na Câmara para acompanhar a sessão era formada por amigos, parentes e assessores do prefeito; porta de acesso foi aberta às 19h30Sem o apoio de pelo menos sete dos dez vereadores, a Câmara de Bebedouro acabou arquivando, nesta segunda-feira (2), em sessão que começou às 20 horas e só terminou à 1h13min, todas as denúncias apresentadas contra o prefeito João Batista Bianchini (PV) por suposta participação num esquema de fraudes em licitações na Prefeitura, e, contra o vice-prefeito João Gustavo Spido (sem partido) por irregularidades que teriam ocorrido no Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico sob sua direção, no ano passado.

 

Contra o prefeito pesavam cinco denúncias, mas todas elas – embora apoiadas no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) realizada pela Câmara e na Operação Cartas Marcadas realizada pela Polícia Civil e Ministério Público  - não atingiram a votação mínima de sete votos favoráveis para que uma Comissão Processante (CP) que poderia levar à cassação do mandato do prefeito fosse aberta.

 

 Votaram a favor da abertura da comissão os vereadores Sensei (DEM), Tota (PV), Chanel (PDT), Nelson Sanchez (DEM), Sebastiana Camargo (DEM) e o suplente João Batista Giglio Vilella (PTC), que substituiu o irmão do prefeito na votação, Paulo Aurélio Bianchini (PTC). Já os vereadores Jesus Martins (PV) e Antonio Sampaio (PTC) se posicionaram contra a investigação. Mestre Rodrigo (PDT) e Carlinhos Pica-Pau (PV) se abstiveram.

 

O vice-prefeito João Gustavo Spido também se livrou de um processo de cassação por 7 votos a 1. Apenas o presidente Chanel votou a favor da abertura de uma Comissão Processante contra Spido. Também foram arquivadas, nesta segunda-feira, duas denúncias apresentadas pelo prefeito João Batista Bianchini (PV) e pela empresária do setor de comunicação, Rejane Cristina de Carlos Caputo, contra o presidente da Câmara, vereador José Baptista de Carvalho Neto (PDT), o Chanel, por supostas irregularidades no cumprimento da carga horária por seu chefe de Gabinete, Aldo Gagliardi, e em compras realizadas pela Câmara. Participou desta votação em substituição a Chanel o suplente Luiz Roberto dos Santos.



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