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25 de maio de 2010

Em nova votação, com suplentes, Câmara rejeita denúncia de Spido


Convocados às pressas, apenas os suplentes Nasser Abdallah, Gilberto Basile e Luiz Roberto dos Santos (sentados) foram favoráveis ao recebimento da denúnciaA Câmara de Bebedouro confirmou, mais uma vez, o arquivamento da denúncia feita pelo vice-prefeito João Gustavo Spido contra os vereadores Chanel (PDT), Sensei (DEM), Mestre Rodrigo da Silva (PDT) e Jesus Martins (PV) por suposta quebra de decoro parlamentar. Em votação ocorrida nesta segunda-feira (24), à noite, com a participação dos suplentes Nasser Abdallah (PMDB), Gilberto de Barros Basile Filho (DEM) e Luiz Roberto dos Santos (PMDB), por seis votos contra três a denúncia que estabelecia a instalação de uma Comissão Processante com a finalidade de cassar os quatro vereadores titulares não foi recebida pelo Plenário.

 

A nova votação ocorrida na sessão desta segunda-feira, que não contou com a presença do suplente José Alcebíades Colózio apesar de ter sido convocado pela Presidência da Câmara, ocorreu em cumprimento a uma liminar obtida pelo vice-prefeito no mandado de segurança impetrado por ele, na Justiça local, por entender que Chanel, Sensei, Mestre Rodrigo e Jesus Martins não deveriam ter participado da votação, na semana passada, por serem os denunciados.

 

A liminar, comunicada pelo oficial de Justiça, Sidnei Alves da Silva, na tarde desta segunda-feira, na Câmara,  através da entrega do mandado de intimação e notificação, foi concedida pelo juiz Amílicar Gomes da Silva, e forçou a convocação, às pressas, dos quatro vereadores suplentes, os únicos a votarem a favor do recebimento da denúncia.

 

O vice-prefeito Gustavo Spido afirma ter sido ofendido pelos vereadores Chanel, Sensei, Mestre Rodrigo da Silva e Jesus Martins durante pronunciamentos na tribuna da Câmara e durante entrevista ao jornalista Roberto Oliveira, da Rádio Iguatemi FM.  Na denúncia, o vice-prefeito arrolou como testemunhas das ofensas os vereadores Paulo Aurélio Bianchini (PTC) e Sebastiana Camargo (DEM), os quais segundo ele teriam presenciado as ofensas.



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