11 de março de 2010
Polícia apura denúncia de autofavorecimento de ex-subdiretor do Desenvolvimento Econômico
 Já estão nas mãos do delegado seccional de Polícia de Bebedouro, José Eduardo Vasconcellos, as informações levantadas pela Câmara Municipal de Bebedouro que confirmam a denúncia de autofavorecimento assinada por todos os vereadores contra o ex-subdiretor do Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico de Bebedouro, Rogério de Carlos, no período em que atuou na Prefeitura, em 2009.
Já estão nas mãos do delegado seccional de Polícia de Bebedouro, José Eduardo Vasconcellos, as informações levantadas pela Câmara Municipal de Bebedouro que confirmam a denúncia de autofavorecimento assinada por todos os vereadores contra o ex-subdiretor do Departamento Municipal de Desenvolvimento Econômico de Bebedouro, Rogério de Carlos, no período em que atuou na Prefeitura, em 2009.
As provas e os dados colhidos pelos vereadores nortearão as investigações durante o inquérito aberto na Polícia Civil, conforme determinação do promotor de Justiça, Herbert Wylliam de Souza Oliveira. De acordo com a denúncia, Rogério de Carlos, um dos responsáveis pela “Revista Invista em Bebedouro”, editada pelo semanário “O Jornal”, com o apoio da Módullo R Consultoria Marketing & Pesquisa, de propriedade de sua família, assinou a requisição de compra de 2 mil exemplares da revista – num total de R$ 8 mil - sem que elas sequer tivessem sido impressas.
Ainda segundo a denúncia, a ordem de pagamento saiu em nome de uma gráfica da cidade de Ribeirão Preto, caracterizando duas ilegalidades: o primeiro pelo fato de um servidor público municipal fornecer ou vender produtos a uma Prefeitura, e, o outro, por vender, se beneficiar financeiramente e não entregar o pedido. “A conduta de Rogério de Carlos pode ser qualificada, simultaneamente, como ilícito administrativo e crime, tanto que os vereadores protolocaram junto ao Ministério Público desta comarca ofício descrevendo todos estes fatos para averiguação”, diz a nota à imprensa divulgada na manhã desta quinta-feira (11).
No documento, é destacada a importância do papel do vereador enquanto fiscalizador das ações do Poder Executivo. “A Câmara Municipal apenas está cumprindo sua missão institucional”, leu o primeiro-secretário Carlos Renato Serotine (PV), o Tota. A partir de agora, a Polícia Civil tem 30 dias para concluir as investigações, podendo prorrogá-las caso considere necessário, para, posteriormente, encaminhar o resultado das investigações ao Ministério Público, a quem caberá apresentar a denúncia ou não à Justiça. Se for confirmada, Rogério de Carlos poderá responder por ato de improbidade administrativa e até ser condenado a devolver os valores, que segundo os vereadores, foram recebidos indevidamente.
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