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05 de fevereiro de 2010

Tota cobra maior fiscalização contra ambulantes de fora


Lamentando a falta de fiscalização no setor de vendas ambulantes em Bebedouro, o vereador Carlos Renato Serotine (PV), o Tota, utilizou parte do seu tempo na tribuna da Câmara, durante a primeira sessão ordinária deste ano, segunda-feira (1º), para cobrar uma maior fiscalização por parte da Prefeitura contra, principalmente, os ambulantes que vêm de outros municípios para comercializar seus produtos nas ruas e praças de Bebedouro.

 

São desde vendedores de cofres, artefatos de cimentos, couro, a produtos agrícolas, bancos, e redes que ingressam no município para o comércio ambulante durante um dia, um final de semana ou até mesmo durante uma semana ou mais sem a devida observância da lei, ou seja, sem qualquer solicitação de autorização e pagamento de taxa, concorrendo de forma desleal com os ambulantes que cumprem suas obrigações legais e com os donos de lojas e pontos comerciais regularmente estabelecidos em Bebedouro.

 

Para o vereador, está faltando fiscalização e como tática para driblar com mais facilidade a baixa ação dos fiscais do município, que também carece de maior efetivo, muitos dos ambulantes têm aproveitado para atuar nos finais de semana, quando não há fiscais de plantão. Em seu discurso, Tota lembrou do período em que integrou o quadro de fiscais da Prefeitura quando o serviço não era interrompido nem nos finais de semana.

 

“Tínhamos um fiscal de plantão no sábado e no domingo, que ganhava hora extra ou folgava na segunda-feira”, disse o vereador. “Me lembro que nós rodávamos a cidade inteira e a população ligava pra nós porque sabia que havia um fiscal de plantão.”

 

Entretanto, ressalta, que não é sua intenção proibir o comércio ambulante, mas sim o de fazer com que todos cumpram as normas do município e não apenas algumas pessoas e, principalmente, os bebedourenses. Tota ainda frisou que a sugestão para nomeação de fiscais plantonistas também vale nos casos de chamadas para averiguação de perturbação do sossego público. “Íamos em todos os bares que ficavam abertos até altas horas da noite e fechamos 22 estabelecimentos, muitos dos quais não voltaram a funcionar até hoje.”



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