31 de março de 2011

Sebastiana e Antonio Sampaio denunciam abandono de UBS e ESF

Durante visita à Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. Ramiro de Souza Lima, no Residencial Furquim, e à Estratégia de Saúde da Família (ESF) que funciona anexa ao posto de saúde, os vereadores Antonio Sampaio (PTC) e Sebastiana Camargo (DEM) se surpreenderam com as condições de trabalho a que são submetidos os seus funcionários e, através de duas indicações, estão cobrando providências urgentes à Prefeitura para se não resolver, pelo menos garantir condições melhores para servidores e pacientes.

Na UBS, por exemplo, o esterilizador dos instrumentos odontológicos (aparelho autoclave) está queimado, torneiras estão necessitando de reparos, seu piso está bastante desgastado pelo tempo e parte do forro está cedendo e outra já caiu, colocando em risco a segurança de pacientes e dos profissionais da saúde.

“É inconcebível que um local onde funciona uma unidade de saúde apresente problemas relacionados com equipamentos, instalações e prédio, como os apontados, cuja solução não implica em custos elevados e podem ser facilmente resolvidos para que o Posto de Saúde possa funcionar convenientemente e atender com segurança e conforto a demanda populacional da região sul da cidade”, disseram os vereadores no documento enviado ao prefeito João Batista Bianchini e ao diretor do Departamento Municipal de Saúde, Fernando Piffer.

Já em relação à ESF, apesar de estar situada em uma área bem inferior, os problemas são ainda maiores: faltam banheiros para funcionários e para usuários, cozinha para os servidores, sala de vacina, sala de inalação, sala de espera, e há uma única sala de consulta, que é improvisada por divisória, o que favorece aos usuários que aguardam por consulta ouvir a conversa entre o médico e paciente em atendimento, interferindo na privacidade necessária nesse tipo de relação e na própria qualidade do atendimento.

Além disso, o ESF, que é composto por quatro salas (dos agentes comunitários, de enfermagem, do médico e do pós-consulta), está desprovido de bebedouro d’água e de móveis apropriados, pois tem armários sem portas, onde improvisam-se cortinas de pano.