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08 de outubro de 2010

Tota e Sebastiana defendem vale-transporte de ida e volta a estudantes


Sugestão foi apresentada por estudantes que estiveram na Câmara na semana passada Confira, na íntegra, a indicação apresentada pelos vereadores ao Departamento Municipal de Educação de Bebedouro:

 

“Indicamos à Diretora Municipal de Educação, Profª. Maria Cristina Rangel de Souza Martines, nos termos regimentais, que verifique se a distribuição dos passes escolares para alunos da rede pública vem sendo distribuída criteriosamente, observando-se a ida e volta do estudante, da sua casa à escola e da escola à sua casa respectivamente, no devido cumprimento desta obrigação da Administração Municipal.

 

Recentemente fomos procurados por cinco jovens estudantes de bairros diferentes (Nathalia e Jaqueline – Jardim Alvorada/Samanta – Jardim União/Diane – Boa Vista e Monise – Residencial Santaella), quando nos questionaram se a entrega de passes escolares era opcional ou uma obrigação do município. Trata de uma iniciativa louvável, mesmo porque expuseram as razões dessa dúvida com clareza, explicando suas dificuldades, que crêem ser a de outros estudantes também. A mobilização de jovens da comunidade na busca dos seus direitos e anseios, além do exemplo perfeito da prática cidadã, inspira-nos a esperançar dias melhores para o município.

 

Perguntada como vê a sua responsabilidade perante o transporte escolar dos estudantes da rede pública de ensino como um todo no município, a Administração Municipal reconheceu, no Requerimento nº. 09/2008, por meio de ofício anexado ao OEP/236/2008/na, a sua obrigação em realizar ou então fornecer o transporte público de alunos da rede pública. No caso da Administração, são adquiridos passes escolares e distribuídos para os alunos das escolas públicas. A exceção é para os alunos que residem na zona rural, bem como, os com deficiência, cujo transporte é realizado pelo município com veículos próprios.

 

De acordo com as estudantes, elas vêm recebendo seis passes de ônibus semanalmente, então, devem optar em ir ou volta a pé em alguns dias da semana, ou seja, vão e voltam de ônibus durante três dias ou, senão, precisam administrar os dias em que usarão esses passes durante a semana. Uma delas, estudante da Escola Abílio Alves Marques e moradora do Jardim Alvorada, relata que não raramente precisa percorrer o trajeto a pé mesmo no retorno das aulas à noite, por volta das 23 horas, e que se sente insegura, pois trata de horário com poucas pessoas nas ruas, que, por sua vez, nem são tão bem iluminadas.

 

 

Pelo exposto, assim como demos atenção e nos preocupamos com a situação relatada pelas estudantes, pedimos que a Diretora, que é sensível a este tipo de problema e conhecedora das questões estudantis, aja no sentido de se apurar e, constatado o problema, decidir as ações subsequentes a tomar. “



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