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03 de agosto de 2010

Sob orientação da Polícia, telão é mantido desligado


Intenção de Chanel era possibilitar que as pessoas que não conseguiram assento na Câmara pudessem acompanhar a sessão mesmo estando do lado de fora, mas foi desaconselhado pela Polícia MilitarOrientado pelo comando da Polícia Militar que garantiu a segurança na Câmara, ontem à noite (2) - juntamente com a Guarda Civil Municipal – a Presidência do Poder Legislativo foi levada a manter desligado o telão especialmente instalado à frente da Casa para transmissão da sessão.

 

Com a iniciativa, o presidente José Baptista de Carvalho Neto (PDT), o Chanel, pretendia atender às pessoas que não conseguiram chegar a tempo de garantir uma das 86 cadeiras disponíveis no plenário da Câmara, possibilitando que assistissem à sessão mesmo estando do lado de fora da sede do Legislativo, mas a orientação da Polícia acabou descontentando o público. Obedecendo a ordem de chegada, todas as cadeiras do plenário foram sendo ocupadas. Muitos aguardavam desde as 14 horas de segunda-feira para assegurar presença no interior da Câmara.

 

Também por determinação da PM, o quarteirão compreendido entre as ruas Brandão Veras e Vicente Paschoal foi isolado, e as pessoas que ainda se concentravam à frente do prédio da Câmara, momentos antes do início da sessão, tiveram de se deslocar até a esquina, de onde acompanharam as leituras e votações das denúncias contra o prefeito João Batista Bianchini, o vice-prefeito Gustavo Spido e o presidente Chanel  através de aparelhos de rádio improvisados na calçada.

 

Durante entrevista, a capitã da PM, Marililze Sconparin Guedes Furtado, justificou a determinação afirmando se tratar de uma medida de segurança preventiva. “Entendemos melhor colocar as pessoas um pouco distantes do prédio da Câmara, tendo em vista a proteção da parte física e das pessoas”, disse, e completou: “Temos uma equipe tática da cidade de Barretos, que trabalha de forma técnica, e no seu procedimento padrão, utiliza armas não letais, que para serem usadas em casos de distúrbio ou multidão, têm que ter um espaço físico suficiente, então, foi por este motivo que nós tomamos esta decisão de impedir o trânsito neste local e impedir que as pessoas viessem até a porta da Câmara”.

 

 

 



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