19 de maio de 2010

Mestre Rodrigo nega ter utilizado dinheiro público em viagens ao Chile e à Coreia

Em discurso na tribuna da Câmara, o vereador Mestre Rodrigo da Silva (PDT) desmentiu as informações veiculadas na edição de “O Jornal” do último final de semana de que ele teria utilizado recursos públicos para as duas viagens internacionais realizadas ao Chile, no ano passado, e à Coreia neste ano com finalidades esportivas.

Ao lembrar que desde 1987 é praticante de artes marciais, cujos feitos foram registrados pela imprensa, como por exemplo, quando se tornou hexacampeão paulista de taekwondô, tricampeão brasileiro, pan-americano, sul-americano e vice-campeão mundial, Mestre Rodrigo da Silva, que hoje é grão-mestre de taekwondô e de hapkidô e representante das artes marciais em toda a América do Sul, garantiu que as suas despesas nas viagens ao Chile e à Coreia foram bancadas com a ajuda financeira de patrocinadores.

Sobre a viagem ao Chile, ele disse: “Desde 1987 estou trabalhando e acredito que se eu pedir um patrocínio eu consigo, e, foi o que aconteceu”, assegurou. “Inclusive para quem quiser saber, eu tenho um comprovante de depósito de um cheque nominal do patrocinador, só que em nenhum momento a Prefeitura participou desta viagem ao Chile.” Ainda segundo Mestre Rodrigo, a viagem ao Chile foi muito importante, pois abriu as portas para que pudesse ir à Coreia, considerado o país fundador das artes marciais.

Presidente da Confederação Nacional de Hapkidô e da Liga de Taekwondô do Estado de São Paulo, Mestre Rodrigo da Silva disse que honra os seus compromissos e que jamais utilizou o fato de ser vereador em benefício próprio.  “Graças a Deus eu tenho o nome limpo, não devo a ninguém, sou cliente do Banco do Brasil, e a Prefeitura não tem nada a ver com a minha parte profissional, eu sei distinguir isto, agora, um veículo de imprensa, que tem o vice-prefeito (Gustavo Spido) como amigo íntimo, e eu como presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no Departamento de Desenvolvimento Econômico, por maldade fez questão de fazer esta menção sobre as minhas viagens.”