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31 de março de 2010

Audiência confirma apoio a contribuição para o hospital municipal


A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer e integrante do Grupo de Voluntárias Amor, Devoção e Carinho, Cleyde do Espírito Santo, afirmou que no Hospital Municipal tem faltado até o básicoA audiência pública promovida pela Câmara de Bebedouro nesta terça-feira (30) confirmou o apoio ao projeto de lei da Prefeitura que visa à implantação de uma contribuição voluntária mínima de R$ 5,00, por mês, para o Hospital Municipal Júlia Pinto Caldeira. Uma outra audiência para debater novamente as propostas apresentadas deverá acontecer, segundo o presidente da Câmara, José Baptista de Carvalho Neto (PDT), o Chanel, mas – no Legislativo – a proposta já conta com o respaldo de todos os vereadores.

 

Segundo a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer e membro do Grupo de Voluntárias ADC (Amor, Devoção e Carinho), que já contribui com o Hospital Municipal, nele está faltando até o básico. Em tom de desabafo, ela destacou que se não existir vontade de colaboração por parte da população, o Júlia Pinto continuará sofrendo com a falta de utensílios de hotelaria, como lençóis e fronhas, por exemplo, e materiais de limpeza, como sabonetes, detergentes e até papel higiênico.

 

Presente na audiência, a radialista  Valquíria Scandarolli  elogiou a proposta, mas fez críticas à forma pela qual o projeto está sendo apresentado: sem clareza e às pressas. “A gente tem que saber direitinho para onde vai este dinheiro”, disse a radialista, que também questionou qual será a participação da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que será contratada pela Prefeitura. “Eu quero ajudar também”, disse, “mas, precisamos saber do que necessita o hospital.”

 

Na opinião do comerciante Paulo Faria, uma das questões que pode atravancar o sucesso da proposta é a falta de credibilidade do Poder Público. De acordo com Waldemar Moreira de Castro Jr., integrante do Conselho Municipal de Saúde e do Departamento de Saúde de Bebedouro, a fiscalização, sem dúvida, da destinação e aplicação dos recursos, irá acontecer.  “Ninguém está aqui para brincar, e, estamos pedindo por necessidade”, afirmou.

 

O jornalista Roberto Oliveira, que sonha em ver Bebedouro se transformando num centro administrativo do Estado de São Paulo, disse ser preciso que a cidade se torne o foco de todos e não as pessoas, ressaltando  que independentemente dos políticos que estejam à frente da Administração Pública, todos devem colaborar para que Bebedouro cresça em todas as áreas.



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