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23 de fevereiro de 2010

Sebastiana e Antonio Sampaio reivindicam nova área para a Cooperlimpo


Espaço ocupado na Feccib Nova pela cooperativa não comporta mais os materiais recolhidos nem as máquinas; ventilação também é precáriaEm indicação que está sendo enviada ao prefeito João Batista Bianchini (PV), os vereadores Antonio Sampaio (PTC) e Sebastiana Maria Ribeiro Tavares de Camargo (DEM) solicitam a viabilização de um espaço mais amplo para comportar todas as atividades da cooperativa de catadores de materiais recicláveis de Bebedouro (Cooperlimpo), que hoje ocorrem em uma sala – que já se tornou pequena – no recinto da Feccib Nova.

 

Por conta do problema, nem todas as máquinas de propriedade da cooperativa, como uma cortadora de plástico, estão funcionando, sem falar na falta de espaço físico para acondicionamento do material recolhido pelos trabalhadores da Cooperlimpo nas ruas, residências, empresas e repartições públicas. Sebastiana e Antonio também teceram críticas à paralisação nas obras de construção de um sanitário na sala e a péssima ventilação no local.

 

A Cooperlimpo nasceu no dia 10 de junho de 2008, fruto de parcerias celebradas, inclusive com a Prefeitura, com o objetivo de organizar os coletores de materiais recicláveis em uma empresa no modelo de cooperativa, objetivando oferecer a eles maior dignidade, incentivar o cooperativismo e despertar o empreendedorismo nos associados, além de auxiliar o município na redução do volume de resíduos destinados ao aterro sanitário e tornar a cidade mais limpa.

 

“Se hoje a triagem é de 27 toneladas/mês de materiais, o volume deve passar para 55 toneladas/mês, para tanto, depende de um espaço maior e melhor logística, para contar com maior número de fornecedores, e também condições mínimas suficientes para que possam realizar seu trabalho a contento e dignamente”, reivindicaram os vereadores na indicação que está sendo encaminhada à Prefeitura.

 

Estima-se que existam cerca de mil coletores de materiais na cidade, trabalhando em condições precárias, com pouca dignidade, sendo explorados na comercialização do resíduo previamente triado e solto. Para os vereadores, se houvesse melhores condições para a Cooperlimpo e todos estes coletores se sentissem estimulados a compô-la, além de alavancar uma atividade saudável ao município, todos os seus associados ganhariam.  



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